COMENTÁRIOS

Queridas mãe,

É sempre um prazer receber e compartilhar seus comentários à respeito dos post x suas experiências e dúvidas, todos sempre são publicados com muito orgulho, mas peço um enorme favor : NÃO MENCIONEM MEDICAÇÕES em seus comentários pois não poderei publicar. Não somos médicas e sim mães. Somente um médico pode receitar medicamentos e às vezes um remédio que é excelente para uma criança não faz efeito em outra podendo causar mais danos do que melhora.
Sei que posso contar com a compreensão e ajuda de vocês.

Obrigada por acreditarem nas minhas palavras e por compartilha-las.

Bj

Vivian Braunstein

PARA REFLETIR

Uma vez Fernanda Montenegro respondeu à Marília Gabriela que ser mãe é não dormir nunca mais. Concordo e acrescento: ser mãe é não parar de se preocupar nunca mais. Toda mãe é um pouco médica para cuidar, um pouco engenheira para construir com Lego, um pouco escritora para inventar histórias na hora de dormir, um pouco professora na hora de ensinar e muito mãe na hora de amar.







segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Violência Infantil e Bullying


O caminho da sociabilização e do aprendizado não é nada fácil para uma criança. Indo cada vez mais cedo para a “escollinha”, estamos criando a geração “filhos da creche” e este fato traz conseqüências positivas e negativas ao mesmo tempo.

Socializando cada vez mais cedo, a criança passa por algumas etapas que requerem observação. É comum uma criança de 1,5 anos morder na disputa por objetos ou pela atenção de um adulto, pois ainda não consegue verbalizar seus desejos nem compreender os desejos do outro (egocentrismo). Já a partir dos 3 anos quando a fala está estruturada, ela aprende a “negociar”.
A partir dos quatro anos quando tem um repertório mais complexo, pode utilizar a fala para atingir outras crianças que sejam diferentes do grupo.

Hoje, com o acesso a informação cada vez mais fácil, uma menina que não “é princesa” e não liga para Barbie ou um menino que não monte em tudo e não saiba quem é o Ben 10 podem ser excluídos do grupo num estalar de dedos.

Ouvi relatos de mães sobre as “panelinhas” intransponíveis que suas filhas haviam formado, deixando outras de fora. Já os meninos amadurecem mais lentamente e nesta idade estão cheios de hormônios o que faz com que alternem o bater ao dialogar. Tem épocas que são “quase adultinhos” e outras voltam a ser “quase bebês”.

Em ambos os casos, vemos o reflexo da violência: moral para as meninas e física para os meninos. A preocupação deve ser a de evitar que estas atitudes sejam recorrentes, pois podem se transformar em Bullying na fase seguinte (dos 7 aos 18 anos).

Sem tradução para o português, o Bullying é o comportamento agressivo que ocorre contra o outro sem motivos justificados. Ameaças, assedio moral, agressões físicas e verbais que coloquem a outra criança em situação de desconforto, normalmente na frente de outras crianças. Este comportamento sempre existiu, mas recentemente psicólogos, educadores e pais têm se preocupado mais devido às conseqüências como a queda de rendimento escolar e em casos mais raros o suicídio.

Como evitar o Bullying na infância ?

Controlando a agressividade na pré-infância. Nesta fase a criança ainda enxerga nos pais a referência e contam o que acontece na escola. Seu comportamento também é bem transparente, ou seja, ela fará na sua frente exatamente o mesmo que faz pelas suas costas, por isso fica fácil conhecer o comportamento de seu filho e orientá-lo enquanto ele ainda escuta seus conselhos como se fossem verdades quase absolutas.

Crianças que excluem e são excluídas acabam tendo problemas de relacionamento, insegurança ou excesso de autoconfiança na fase adulta. Precisamos lembrar que a base da personalidade do indivíduo é formada até os 6 anos e depois é preciso um trabalho de auto-análise muito forte para mudar alguns comportamentos adquiridos deste período.

Segurar a mão e a língua de uma criança também fazem parte do educar. A maioria dos profissionais aconselha a conversar, a dar amor e impor limites claros, aos invés de bater e por de castigo; comportamentos que podem reforçar a violência infantil.

Caso seu filho / filha sofram com a discriminação, é preciso reforçar sua auto estima e orientá-lo a buscar uma participação no grupo ou juntar-se a outro grupo.

Não é fácil para eles e não é fácil para nós. Ninguém quer ver seu filho excluído ou excluindo alguém. Cabe a nós darmos o exemplo e mostrarmos que há crescimento com a diversidade. E só assim estaremos preparando nossas crianças para uma vida saudável e estruturada.

Bjs e boa semana

Vivian Braunstein

Nenhum comentário:

Postar um comentário