COMENTÁRIOS

Queridas mãe,

É sempre um prazer receber e compartilhar seus comentários à respeito dos post x suas experiências e dúvidas, todos sempre são publicados com muito orgulho, mas peço um enorme favor : NÃO MENCIONEM MEDICAÇÕES em seus comentários pois não poderei publicar. Não somos médicas e sim mães. Somente um médico pode receitar medicamentos e às vezes um remédio que é excelente para uma criança não faz efeito em outra podendo causar mais danos do que melhora.
Sei que posso contar com a compreensão e ajuda de vocês.

Obrigada por acreditarem nas minhas palavras e por compartilha-las.

Bj

Vivian Braunstein

PARA REFLETIR

Uma vez Fernanda Montenegro respondeu à Marília Gabriela que ser mãe é não dormir nunca mais. Concordo e acrescento: ser mãe é não parar de se preocupar nunca mais. Toda mãe é um pouco médica para cuidar, um pouco engenheira para construir com Lego, um pouco escritora para inventar histórias na hora de dormir, um pouco professora na hora de ensinar e muito mãe na hora de amar.







domingo, 8 de agosto de 2010

Feliz dia dos pais

O psicanalista infantil Antonie Alaméda diz que a maior contribuição dos pais, hoje muito presentes na educação dos filhos, é criar crianças soltas e destemidas o que as prepara melhor para vida. Se mãe é médica, professora e conselheira, pai é companheiro, mestre e amigo. Feliz dia dos pais a todos !!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Adenóide, Sinusite, otite e outras ites - como previnir o desconforto com uma solução simples

Imagem: http://christianrocha.files.wordpress.com/2008/10/jala_neti.jpg

Há um ano meu filho operou da adenóide e eu fiz um post sobre o assunto. O retorno, através dos comentários de mães e pais desesperados como eu na época, me mostraram como é importante compartilhar as experiências. Sempre ressalto que existem linhas diferentes adotadas pelos médicos e nós, pais leigos, ficamos muitas vezes perdidos. Brinco que mãe (e muitas vezes o pai também) faz faculdade de medicina na prática, mas brincadeiras à parte, tenho uma receitinha simples (mas nada fácil) para evitar o excesso de catarro na região da face.

Isso não vai curar a adenóide, mas vai diminuir o desconforto dos sintomas, causdo por acúmulo de catarro na região do nariz, o que causa sinusite, otite, e outras ites. Foi a pediatra do meu filho que ensinou e uma amiga dentista confirmou numa palestra que assistiu com uma bam bam bam da sua área.

A técnica consiste em lavar o nariz com soro fisiológico, produto barato, comprado em qualquer farmácia. Podem ser aqueles sachês de 10ml ou o frasquinho menor. A pediatra disse que o soro, depois de aberto, pode ficar uma semana fora da geladeira à temperatura ambiente, mas alguns profissionais discordam, por isso é melhor usar as embalagens individuais.

Basta pegar uma seringa grande esterilizada e sem agulha (pode ser a de antibiótico que tem bico largo), encher de soro fisiológico à temperatura ambiente (10 ml) e jogar o líquido dentro da narina da criança. Repetir do outro lado.

Falando assim parece fácil, mas normalmente é preciso duas pessoas para fazer : uma para segurar e outra para aplicar. A criança se debate, chora, vomita, parece que vais se afogar, mas o próprio organismo impede o afogamento. É desconfortável, mas limpa as narinas e a face. Nas primeiras aplicações, dependendo de quanto a criança está congestionada, pode ser duro colocar o líquido para dentro, mas conforme as narinas vão ficando limpas o soro entra mais fácil.

É legal cobrir a criança com uma toalha ou pano, pois quando o soro entra por um lado "jorra" catarro do outro. Faço uma a duas vezes por dia durante uma semana e meu filho melhora. Sempre fiz com ele deitado, mas esta minha amiga disse para fazer em pé com a cabeça ligeiramente inclinada para frente. Acho esta posição difícil, mas fica a critério de cada um. Como complemento, também recomendo sempre um tratamento paralelo com homeopatia, inalação com soro fisiológico e consumo de muita água.

Ficam aí as dicas para aliviar um pouco o sofrimento da criança em momento de crise. No mais continuo a disposição para compartilhar o que aprendi (na raça).

Bjs e boa sorte

Vivian Braunstein
Link interessante : http://www.nasalpote.com.br

terça-feira, 8 de junho de 2010

Educação Infantil : Construtivismo x escola tradicional

Hoje a educação dos filhos é uma das maiores preocupações dos pais. Isso porque vivemos num mundo globalizado e a busca por “um lugar ao sol” se tornou cada vez mais difícil na vida adulta. Muitas empresas fazendo a mesma coisa, muitos candidatos para cada vaga e os marketeiros de plantão “berrando aos quatro cantos” que só se sobressai quem inova.

É claro que a maioria dos pais busca o melhor para seus filhos a partir de suas próprias vivências e dificuldades, sendo muito comum ouvir frases do tipo : “Meu filho vai estudar no exterior” ou “Minha filha vai estudar na USP”, mas antes de pensar na faculdade é preciso pensar na educação infantil.

Na maioria das vezes somos mal informados quanto aos métodos de ensino e escolhemos a escola de nossos filhos usando critérios incompletos.

Já falei sobre a importância de escolher uma escola que seja compatível com as expectativas dos pais quanto à valores, tipo de disciplinamento e sociabilização. Mas acho importante pensarmos também nos métodos de ensino, porque é a partir deles que a criança tomará, ou não, gosto pelos estudos. Não existe método melhor ou pior e sim aquele que se adapta mais à personalidade da criança.

Crianças inquietas e questionadoras ficarão estimuladas pelo método construtivista, enquanto crianças metódicas e disciplinadas absorvem melhor a informação da forma tradicional.

O método tradicional foi usado durante muitos anos pela maioria das escolas onde nós (pais) estudamos e consiste na passagem da informação pelo professor para os alunos numa via de mão única. O aluno senta na classe e assiste à aula. Aprende quem tem maior capacidade de memorização e quem repassa a matéria depois. Não existe questionamento nem busca pela informação. A lição é um reforço do condicionamento dado em sala de aula.

No método construtivista o professor é um mediador entre os alunos e a informação. À partir de situações cotidianas, da natureza ou fantasiosas (história de um livro ou desenho animado) as crianças buscam informações sobre o conhecimento e tiram suas próprias conclusões (normalmente assertiva). As crianças questionadoras em busca de maior autonomia se sobressaem neste método e a lição de casa é uma pesquisa que auxilia no encontro das respostas.

Entender o método da escola é muito importante não só na hora do ingresso, mas também na hora da alfabetização. Numa escola tradicional, provavelmente seu filho sairá escrevendo primeiro (se estiver neurologicamente preparado para isso) pois irá “decorar” as sílabas, já na construtivista irá errar muito antes de aprender por si próprio como as sílabas se compõe.

Meu filho não se daria bem numa escola tradicional, por ser uma pessoa que precisa “passar por isso” para aprender, mas conheço crianças que estariam mais felizes numa situação aonde um adulto provém as informações.

Se o seu filho é como o meu, amará ir a uma escola construtivista que ensina através do questionamento, mas se é ávido por informações e não tem vontade de buscá-las deve ir a uma escola tradicional. A educação correta na primeira infância delimitará o futuro sucesso profissional do indivíduo. Este deve ser um processo natural de evolução e não uma “tortura”.

Observe seu filho, converse com ele e com a professora. Escute experiências de outras mães. Busque uma escola aonde sua criança dê o melhor de si. Quando a educação vai bem, consequentemente o resto também vai. Ouço várias mães reclamarem que seus filhos não querem ir para escola. Talvez não estejam se enquadrando no método de ensino, ficam frustrados e descontam essa frustração no meio (professores, colegas, pais).

Educar é preparar para vida, e preparar para vida envolve escolhas baseadas na percepção das características e necessidades dos filhos. (E ninguém disse que seria fácil !!!!!!!!!!)

Bjs e boa sorte.

Vivian Braunstein

Fontes:

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/dea_a.php?t=011

http://vilamulher.terra.com.br/construtivismo-metodo-que-estimula-o-senso-critico-8-1-55-218.html

SAYÃO, Rosely. Conquista que vai do berço à adolescência. Jornal Folha de São Paulo, 04 de março de 2004, caderno Folha Equilíbrio.

RAPPAPORT, Clara Regina et al. Psicologia do Desenvolvimento - Teorias do desenvolvimento. Volume 1 a 4. São Paulo : E.P.U, 1981.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Cuidado! Seu filho não é um robô. A superproteção que pode ser invasiva.

Foto : Divulgação Dysney - Procurando Nemo
Tenho escutado reclamações de várias mães de pré-adolescentes sobre a apatia, falta de vontade e depressão de seus filhos. Fato corriqueiro nas novas gerações, lota consultórios de psicólogos e angustia pais que não sabem mais o que fazer para tirar seus filhos desta situação, e aí é que está o problema : de tanto planejar e tentar resolver os problemas dos filhos, os pais não os deixam aprender a lidar com as situações cotidianas, sufocando sua espontaneidade e moldando sua personalidade de forma opressiva.

O que nós, pais de pré escolares, temos a ver com isso ? Tudo. O problema começa na educação da primeira infância.

Por um lado pais superprotetores preocupados com a violência e com a falta de tempo para se dedicarem aos filhos procuram compensar as frustrações da criança fazendo tudo por ela. Por outro lado, as dificuldades do ambiente profissional direcionou os pais a planejarem a carreira de seus filhos desde a hora que nascem.

Traduzindo : criança de classe média não tem mais tempo para brincar ou ficar sem fazer nada, vai à escola (de preferência bilíngue), faz judô, balé, inglês, natação, vai na casa dos amigos que os pais escolhem e aos finais de semana vai à festas em bufês ou a mini Playcenters em Shoppings aonde brinca praticamente sozinha. Mas nunca sem a supervisão de um adulto. E ai da escola ou local de recreação que não tenha monitores suficientes para cuidarem das crianças. Também conheço vários pais que já decidiram a profissão dos filhos, inclusive a faculdade. Se não for de primeira linha, não vão ganhar carro !!!!!!!!!!!!! E se não forem médicos, advogados ou engenheiros e decidirem ser jogadores de futebol, modelos, cabeleireiras, chef de cozinha ? Não terão mais o amor dos pais ?

Cuidado, o "tiro pode sair pela culatra" e ai invés de adultos profissionalmente bem preparados teremos uma geração de pessoas temerosas e sem criatividade para solucionar problemas e inovar. A jornalista americana Hara Estroff Marano já alertou sobre uma geração de fracos que assumirá os EUA no futuro em seu livro "A Nation of Wimps: The High Cost of Invasive Parenting" (Uma Nação de Fracos: O Alto Custo da Paternidade Invasiva), infelizmente sem versão nacional.

Ao planejarmos a vida de nossos filhos como se fosse uma empresa (de preferência com ISO 9001) deixamos de orientar para direcionar sua vida e personalidade. Aprendemos com nossos erros, logo quem não erra não aprende. Vivência está baseada em experiências, por isso é preciso deixar as crianças experimentarem a vida.

Nós já vivemos nossa infância. Erramos, acertamos e nos arrependimos. Não devemos jogar nossas frustrações em cima de nossos filhos. Temos a obrigação de alertar, explicar, dar noções, mas eles é quem precisam decidir mesmo que errado. Também não devemos criticar seus erros e sim ajudá-los a aprenderem suas lições. Por isso, nada de brigar com a escola se a professora não dedica 100% do tempo a seu filho. Ele precisa aprender a sociabilizar, dividir a atenção e respeitar os outros.

Talvez assim nossos filhos não se transformem em adolescentes reclusos, sem autonomia, com medo das pessoas e das situações cotidianas, que vivem mais num mundo virtual (seguro e fantasioso) do que no mundo real, com ódio dos pais e rejeitando tudo aquilo que nos esforçamos tanto para fazer por eles.

Bjs e boa sorte

Vivian Braunstein

Fonte : http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1592
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/filho_unico.htm
http://www.lampel.com.br/CuidadoFragil.pdf

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Álbum da copa do mundo, star wars e clássicos toons – e o ciclo se repete


De tempos em tempos os modismos se reinventam. Quem foi criança entre as décadas de 70 e 80 já viu este filme : colecionar e trocar figurinhas, assistir star wars, ir ao cinema aos domingos de manhã para ver Tom tentando sem sucesso alcançar o espertíssimo Jerry e assistir ao Scooby Doo na hora do almoço. Pois é, hoje (mais de 30 anos depois) nossos filhos estão fazendo as mesmíssimas coisas, guardadas algumas diferenças.

Pegando carona na copa deste ano, as crianças (e os pais) redescobriram o prazer de colecionar figurinhas. O fenômeno do álbum da copa se espalhou de tal maneira, que se tornou comum ver crianças sentadas em roda trocando as repetidas e contando com orgulho os poucos espaços em branco que faltam para completar o álbum. Moda na década de 70, o hobby de colecionar figurinhas retomou seu status com a versão da copa a ponto das figurinhas esgotarem nas bancas e serem roubadas no distribuidor.

Seguindo por este mesmo caminho de resgatar tendências, o cineasta George Lucas lançou, junto com o Cartoon Network, a segunda temporada da série animada Star Wars a Guerra dos Clones, com direito a reprise dos três primeiros episódios da saga que contam como Anakin Skywalker passou de aprendiz de Jedi a mega vilão (Darth Vader). Na cola do lançamento na TV, uma enxurrada de bonecos, espadas e acessórios invadiram as prateleiras das lojas.

Outra boa novidade do canal é o aumento da veiculação de desenhos clássicos como Tom e Jerry, Scooby Doo e Turma da Mônica, que vêm repaginados e agradam tanto às crianças quanto aos pais.

Tudo isso nos faz pensar : Por mais que o mundo evolua e surjam novos aparatos tecnológicos que amadurecem as crianças mais cedo devido ao bombardeio de informações, a diversão simples e histórias bem contadas sempre farão sucesso em todas as gerações.

Bjs e Boa diversão

Vivian Braunstein

sábado, 27 de março de 2010

Isabella Nardoni

Fonte : http://centraldenoticias.files.wordpress.com/2008/04/isabella.jpg

Hoje de madrugada o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados pelo assassinato de Isabella, filha dele com Ana Carolina de Oliveira. O caso faz pensar não somente na justiça feita brilhantemente pelo júri popular, mas também na forma como as famílias vêm se articulando nos dias de hoje.

Mais comum do que se imagina, a figura da madrasta é normal em vários lares brasileiros, e faz pensar se uma mulher consegue criar como seu o filho de outra mãe presente. Diferente da adoção onde ambos os pais desejam um filho que não podem ter por motivos biológicos, a madrasta recebe no pacote filhos que talvez não deseje.

A mídia noticiou que Anna Jatobá tinha ciúmes, e pela reconstituição da polícia ela foi a agressora que causou o desfalecimento da menina, que culminou no assassinato.

A sociedade precisa desmistificar a máxima de que toda mulher nasceu para ser mãe. Conheço mulheres que são péssimas mães e não fazem questão de mudar isso, como também conheço mulheres que dariam mães maravilhosas, mas não tem oportunidade para ser.

Uma coisa é certa, cuidar de criança não é nada fácil. Lindas e fofinhas, são pessoas em busca de espaço e os pais são a primeira “barreira” nesta conquista. Sem maturidade para lidar com a situação, enfrentam e provocam muitas vezes tirando do sério adultos que também não têm maturidade e preparo para lidar com a situação. Talvez tenha sido este o caso da família Nardoni.

Não os defendo, muito pelo contrário, acho justíssima a condenação, mas acho que além da sensação social de justiça feita, este caso deviria servir de exemplo e reflexão. Vai além da discussão sobre bater para educar, que alimentou a mídia há dois anos, e deve nos fazer pensar em como as relações atuais estão mudando toda a estrutura familiar e em como nós pais vamos lidar com isso daqui para frente.

Quando um adulto aceita casar-se com alguém que já tem filhos precisa preparar-se para isto. Na cabeça da criança, pai e mãe deveriam morar na mesma casa, por isso além das atitudes de oposição normais da idade, a criança certamente direcionará sua frustração para madrasta ou padrasto. Sem contar a imagem enraizada da vilã dos contos de fadas, criada para preservar a imagem da mãe. Às vezes é preciso auxílio profissional de um psicólogo para entender como não cair no jogo da criança.

No fundo faltou jogo de cintura para Anna Jatobá e Alexandre Nardoni ao lidarem com Isabella, o que culminou numa tragédia que talvez pudesse ter sido evitada.

Conheço outras mulheres que cuidam dos filhos do primeiro casamento do marido e todas tem a mesma reclamação de que as crianças as enfrentam e as desafiam, pois vem com outros costumes da casa da mãe, ou dizem que vem.

Sempre enfatizo a dificuldade de criar uma criança, ouço sempre mães reclamando, e a influência externa é cada vez mais forte (amigos de escola, TV, internet). Por isso paciência (às vezes difícil de ter) ainda é o maior remédio.

Uma madrasta nunca substituirá a figura materna na cabeça da criança, e isso deve ficar claro para ela e para criança. Não dá para exigir que a criança goste mais dela do que da mãe (por pior que a mãe seja), mas é possível acomodar a situação de forma harmônica se as pessoas tiverem consciência de seu papel dentro da estrutura familiar.

A madrasta deve se comportar como a professora da escola, auxiliando na educação com carinho e sendo firme quando necessário. Não deve esperar que a criança que não é sua e que tem mãe presente a considere como mãe. Nós temos pensamentos e sentimentos complexos, mas as crianças não. Na primeira infância, a ligação com a mãe é muito forte, e não será quebrada por mais que a mãe biológica pise na bola.

No geral, não devemos jogar nossas expectativas e frustrações em nossas crianças. Elas precisam de orientação, mas também precisam de espaço, por isso exigir sentimentos e comportamentos incompatíveis com sua personalidade e características é se frustrar e frustrar a criança.

Se o casal Nardoni entendesse Isabella como ela era, percebendo que no fundo ela não aceitasse a situação de outra família, ou fizesse birra para chamar atenção, ou se Anna Jatobá não fosse tão egocêntrica e respeitasse o fato da filha do marido ter uma mãe que amava e que ela como madrasta deveria complementar a educação da menina e não substituir a mãe, talvez esta tragédia tivesse sido evitada.

Que fique a lição para todos nós de que uma criança é uma pessoa em desenvolvimento que precisa ser entendida e respeitada e que a falta de compreensão, pode levar a uma situação irremediável.

Força Ana Carolina de Oliveira (mãe de Isabella).

Bjs e boa sorte

Vivian Braunstein

sexta-feira, 5 de março de 2010

Xixi na cama – Enurese


“Chove” na cama de seu filho/ filha com frequência ?

Segundo o site da Clinica Segir de Porto Alegre, a enurese ou o popular xixi na cama acontece com 40% a 50% das crianças de até 3 anos e 18% das crianças acima de 5 anos. Segundo vários especialistas, é uma situação comum em crianças de até 6 anos causada por motivos físicos ou emocionais.

No primeiro caso a enurese é temporária e pode refletir problemas de estresse e medo decorrentes de mudanças (casa, escola, babá), pressões na escola e uma rotina intensa, perdas (morte na família, perda de um cachorrinho), nascimento de um irmãozinho ou separação dos pais. No segundo, a origem pode ser genética, hormonal, por problemas no ritmo do sono, por bexiga pequena e imatura, por infecção e ou lesões do trato urinário, por problemas de coluna que possam interferir no controle da bexiga, por alergia alimentar ou por doenças mais sérias como anemia e diabetes.

Se seu filho / filha faz xixi na cama frequentemente não se desespere. Procure um médico para diagnosticar o motivo. É importante que a criança não seja hostilizada e repreendida pelos pais ou responsáveis por este motivo, pois normalmente o problema é de imaturidade da bexiga e passa por volta dos 7 anos.

Existem várias maneiras de tentar minimizar a enurese como remédios, homeopatia (devem ser receitados por um médico !!!!!!!!!!), exercícios simples e sistemas de incentivo. Ao invés de dar bronca quando a criança faz xixi na cama elogie ou faça uma tabela com estrelinhas cada vez que ela não fizer. Para uma criança pequena algumas etapas do crescimento são mais difíceis do que outras, por isso, todo estímulo positivo ajuda no desenvolvimento.

Algumas crianças fazem pequenas quantidades de xixi várias vezes durante a noite, enquanto outras encharcam a cama numa única vez; algumas fazem mais no inverno do que no verão. Tem crianças que fazem logo que adormecem enquanto outras no meio da noite e tem aquelas que fazem perto de acordar.

Não pense em voltar para as fraldas, isso constrange a criança e não soluciona o problema. Acordá-la no meio da noite para ir ao banheiro também não é uma boa idéia, pois desta forma ela não aprende a controlar a bexiga e aumentar seu volume. Tente dois exercícios simples que ajudarão no controle e maturação da bexiga :
Peça que a criança segure um minuto o xixi quando ela disser que deseja ir ao banheiro. Vá aumentando o tempo gradativamente. Assim ela aprenderá a ter controle por períodos mais longos.

Peça que a criança interrompa e retome o jato de xixi cada vez que for urinar. Desta forma ela aprenderá a ter controle sobre a urina.

Não tomar muito líquido após as 18h e fazer xixi antes de deitar também ajudam. Evite dar chocolate e café antes de dormir, pois segundo o pediatra Jorge Huberman do Hospital Albert Einsten de São Paulo, eles favorecem a contração da bexiga. Do ponto de vista prático tenha uma troca de pijama e roupa de cama sempre à mão. Use protetor de colchão e tenha dois travesseiros. Crianças com sono agitado, se mexem tanto que às vezes deitam-se por cima do travesseiro.

O importante é lembrar que o problema não é de mau comportamento e a criança não faz xixi na cama de propósito. Tenha paciência pois cada criança tem seu tempo. Se o problema não for de origem física, a enurese passará com o tempo.

Bjs e boa sorte.

Vivian Braunstein

Fonte:

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Criança não é mini adulto !

Foto: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/foto/0,,6550098,00.jpg

Assistindo ao Fantástico no domingo 21/02/10 (http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1499459-15605,00.html) me deparei com uma matéria sobre meninas de 7-8 anos que usam maquiagem, unhas pintadas e salto alto. Isso me fez refletir em como os pais estão estimulando os filhos a se comportarem como mini adultos e em como isso pode ser prejudicial física e emocionalmente à criança.

No primeiro caso, cosméticos desenvolvidos para adultos podem causar alergia em crianças e salto alto pode trazer problemas de coluna em longo prazo ( OBS – amo salto alto, uso de segunda a sexta, mas só comecei a usar com 15 anos), já no segundo caso distorce os valores e antecipa problemas.

Mas o que pintar as unhas aos 7 anos pode trazer de problemas emocionais na adolescência ?
Porque agindo assim, temos crianças super estimuladas, pulando etapas e passando de engraçadinhas à chatinhas, pois aos 6-7 tudo é bonitinho, mas aos 12, comportamento de 18 não é legal.

Segundo Eliane Karsaklian, estudante do comportamento do consumidor, a criança apresenta comportamento de consumo que seus pais só tiveram 4 anos mais tarde, mas esta constatação pode ser estendida ao comportamento geral, por isso é comum ver crianças de 12 anos comportando-se como jovens de 16-18 anos. É o que os psicólogos chamam de achatamento da infância.

Hoje, por uma questão de aproximação e comparação, os pais tendem a tratar os filhos como mini adultos para terem “coisas em comum”. A mãe vai ao cabeleireiro no sábado com a filha de 7 anos e ambas fazem as unhas; o pai leva o filho de 6 à oficina e ensina tudo sobre mecânica. Onde foi parar o jogar bola e o brincar de casinha ?

Ver crianças de 12 anos falando de bebida, sexo, bulemia e homossexualismo como se fossem adultos, mostra as conseqüências desastrosas das “mini peruas” e “mini experts em mecânica”, pois nesta idade a criança ainda não tem maturidade para entender e assumir os desdobramentos destes atos e acaba se perdendo.

Por outro lado existem pais que sufocam o amadurecimento dos filhos. A criança que aos 6 ainda fica grudada na perna da mãe em eventos sociais ao invés de correr e brincar com outras crianças, aos 12 será destoante do grupo; aí a mãe irá infernizar-la para que cresça de uma hora para outra e seja descolada.

Os filhos são um reflexo do nosso comportamento com eles e com a sociedade. Somos o primeiro modelo a ser copiado, por isso é preciso coerência e discernimento para não gerar problemas futuros.

Bjs e boa sorte

Vivian Braunstein

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Inclusão escolar e redes sociais

Imagem : http://discutindosobreinclusao.pbworks.com/f/1214860493/82ab.jpg.gif


“A educação inclusiva é uma força renovadora na escola, ela amplia a participação dos estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma ampla reestruturação da cultura, da nossa práxis e das políticas vigentes na escola. É a reconstrução do ensino regular que, embasada neste novo paradigma educacional, respeita a diversidade de forma humanística, democrática e percebe o sujeito aprendente a partir de sua singularidade, tendo como objetivo principal, contribuir de forma que promova a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal para que cada um se construa como um ser global” Elisete Camargo Zimmermann. Disponível em :
www.webartigos.com/articles/5190/1/Inclusao-Escolar/pagina1.html

Mesmo sendo lei desde 1996, só agora a inclusão de crianças com deficiência na rede de ensino vem ganhando corpo. Esta ação vai além do direito e se mostra muito rica e construtiva num mundo sem fronteiras. Via de mão dupla, inclui pessoas com competências e potencialidades a serem exploradas num grupo social e auxiliam as crianças a enxergarem as diferenças como uma coisa normal. O fato de existir um cadeirante na turma do seu filho da mesma forma como existem crianças que não usam cadeira de rodas, ajuda a construir uma imagem positiva das diferenças. Sem contar no benefício para as crianças inclusas, que em grupos conseguem desenvolver-se melhor.

Sempre ressalto a importância de passarmos valores aos nossos filhos e este é mais um valor que a escola traz num momento oportuno, já que vivemos num mundo aonde não é mais possível ter o controle total com quem nossos filhos se relacionam.

Conheço mães que escolhem as amizades de seus filhos usando os mais diversos critérios (eu uso os valores familiares), mas a partir do momento que eles aprendem a usar as redes sociais isso vai por água abaixo.

Como fazer então para não controlar demais a criança e também não deixar as coisas “correrem soltas” ? Valores bem estruturados na primeira infância, até os 6 anos quando a criança está formando sua personalidade são de extrema importância, mas não são tudo. Uma criança é um HD vazio que vai se enchendo de informação ao longo da vida e nem sempre é possível controlar a qualidade da informação.

A educação humanista, baseada em valores e respeito à diversidade vai auxiliar os pais nos momentos mais difíceis da passagem para adolescência.

A vida é dinâmica e o corpo frágil. Assim, todos nós estamos sujeitos às adversidades, por isso pense bem antes de excluir alguma criança para a próxima festinha de seu filho.

Bjs e boa sorte.

Vivian Braunstein

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Reflexões sobre a escola

Foto: http://www.discoverykidsbrasil.com/personagens/princesas_do_mar/galeria/2.shtml

Todo começo de ano escuto mães elogiando, reclamando e se questionando sobre a escola dos filhos. Talvez o problema não seja a escola em si e sim a incompatibilidade das expectativas dos pais com ela.

Para escolher a escola ideal para seu filho é preciso ter muito claro alguns pontos. Não existe unanimidade. Uma determinada escola pode ser excelente para uma criança e péssima para outra. Faça uma lista objetiva do que você espera. É importante ter bem claro a relação de expectativas x produto oferecido.
Se vocês são pais que buscam bons relacionamentos, por exemplo, saibam que precisarão investir mais do que o valor da mensalidade. Para ser aceita no grupo, a criança precisa compartilhar gostos e ações comuns. Não se faz relacionamento de segunda a sexta por ½ período. Seu filho terá de ir a festas (presente), cinema, lanchonete, clube, etc... Isso sem contar as roupas e acessórios que são moda no grupo.

Outros pais buscam o preparo para ingresso em boas faculdades de cursos tradicionais como medicina, engenharia e direito. Estes pais se frustram quando a escola segue uma metodologia diferente da tradicional que é baseada no aprendizado por repetição (a famosa “decoreba” – repete, repete até entrar por osmose). Nada contra este método, muito pelo contrário, a maioria dos adultos com mais de 40 anos estudou assim e temos inúmeros profissionais bem sucedidos no mercado, mas existem outros que estimulam o aluno a pensar e desenvolvem a curiosidade que leva à pesquisa (Como isso acontece, porquê acontece, de onde vem).

Por isso é importante conhecer a escola antes de matricular seu filho. Quando visitei a do meu, fiquei encantada com o discurso da orientadora sobre um projeto aonde as crianças do infantil pesquisavam sobre idade média, reis e castelos a partir de um conto de fadas.

Por outro lado conheço mães que não se sentem confortáveis com este tipo de didática por acreditarem que não estimula seus filhos o suficiente nas áreas que acreditam ser vitais nos estudos. Para elas recomendo a escola tradicional. Porém é preciso ter cuidado para não criar conflito entre as expectativas dos pais e a personalidade dos filhos. Não adianta querer que uma criança extremamente curiosa e aventureira passe as tardes estudando os pintores renascentistas. Provavelmente ela não será uma boa aluna. Não por incapacidade, mas por incompatibilidade. Ela achará tudo chato e se desinteressará pelos estudos, ao passo que, se estivesse numa escola que trabalha o aprendizado por competências, talvez reproduzisse as pinturas renascentistas na aula de artes, e se desenvolveria melhor.

Sempre disse que se a criança não tem problemas físicos ou neurológicos que prejudiquem a aprendizagem, não existe mau aluno e sim aula mal dada ou inadequada ao seu perfil.

Existem inúmeras razões para colocarmos nossos filhos numa escola e não em outra (proximidade de casa, grupos sociais, nome da escola, valor da mensalidade, indicação de amigos ou da mídia), mas que dentro destes critérios entre também o estilo da criança. A escola e o estudar precisam ser encarados pelos pais como o preparo para a vida adulta da criança em todos os aspectos e por isso deve ser uma experiência agradável, afinal ela passará no mínimo 13 anos de sua vida lá.

Reflitam bem e boa sorte.

Vivian Braunstein

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Problemas com o cocô ? Pode ser prisão de ventre.

Leia toda a história em : http://www.monica.com.br/comics/penico/pag1.htm


Muitas mães (de meninas e meninos) comentam da dificuldade de tirar a fralda do cocô. Mesmo que a criança já use calcinha ou cueca pede para fazer na fralda, ou segura até passar mal. Se você é uma dessas mães, bem vinda ao clube. De tanto passar por isso fui investigar e descobri que o motivo pode não ser só para chamar minha atenção como vários psicólogos já me falaram.


Vamos começar do início. A maioria das mães, inclusive eu, tiram a fralda quando a criança começa a avisar que vai fazer xixi, por volta dos 2 anos, por achar que ela está preparada para controlar tudo da cintura para baixo. Pois descobri, tarde demais, diga-se de passagem, que se deve tirar primeiro a fralda do cocô, ou seja, treinar a criança a usar o penico primeiro para a evacuação das fezes para depois ensina-la a controlar a urina. Fica a dica para quem está começando o desfralde.


E se a retenção ou evacuação na fralda não é só um problema psicológico, de querer chamar atenção ou falta de aprendizado, o que poderia ser? Prisão de ventre.


Na criança a prisão de ventre não significa somente falta de evacuação e sim a dificuldade em evacuar, porque ela precisa esforçar-se para fazê-lo. Segundo Sofia Benini[1] “a constipação intestinal, ou prisão de ventre, acomete quase 30% das crianças de 1 a 12 anos, segundo dados da UFRJ, e representa o motivo de 3% das consultas pediátricas em geral”. Muitas vezes a criança sente-se mais confortável fazendo em pé e por isso não quer deixar a fralda.


Segundo especialistas, os sintomas abaixo são sinais de prisão de ventre:


1. Força para evacuação seguida ou não de dor


2. Fezes endurecidas, ressecadas e aumentadas


3. Longos intervalos de evacuação maiores do que 24h, ou seja, dois a três dias, o que faz com que a criança faça menos de 3 cocôs por semana.


4. Pequenos sangramentos junto com as fezes ou no momento da limpeza.


5. Mais de um escape de pouca quantidade de cocô líquido parecido com diarréia, mas que se deve às fezes endurecidas no intestino.


6. Criança que segura o cocô por medo da dor, do sangramento ou da sujeira (do cocô e/ou do banheiro).


A prisão de ventre pode ser momentânea ou crônica. No primeiro caso acontece devido às mudanças alimentares por causa de alterações na rotina como viagens, estadia prolongada na casa de parentes, ausência de um dos pais ou pela ingestão de certos medicamentos. Muitas vezes o motivo da retenção que leva a prisão de ventre pode estar associado ao vaso sanitário de um local diferente ao da casa, o que leva a criança a reter as fezes endurecendo-as e provocando a dor. É um condicionamento que precisa ser revertido. Por exemplo: uma vez que ela reteve as fezes por ter medo do vaso sanitário marrom (enquanto o da sua casa é branco) e sentiu dor, ela poderá associar o fazer cocô a dor, e manterá a postura de retenção. A pressão dos pais para que ela faça pode piorar a situação, fazendo-a imaginar que fazer cocô é a pior coisa do mundo, pois o vaso parece um monstro, a barriga e o bumbum doem e o papai e mamãe brigam com ela por causa disto. Neste caso use de subterfúgios lúdicos. Eu “chamei” a fada do cocô, que com seu pozinho mágico ajudou meu filho a fazer. (parênteses – amo as fadas, elas são as maiores aliadas das mães nos momentos de aperto – fecha parênteses)


Quando os sintomas são crônicos, eles aparecem gradualmente e podem ser causados por alimentação pobre em fibras ou muito protéica, por constituição física (intestino muito longo ou muito curto), hereditariedade ou por doenças como raquitismo e desnutrição. A pressão dos pais no desfralde também pode causar prisão de ventre crônica. Neste caso é essencial a análise de um médico.


Em qualquer um dos casos, a alimentação é a melhor aliada. Abaixo alguns alimentos a serem evitados e outros a serem acrescidos na dieta de crianças com prisão de ventre:


Evitados :


Banana, maçã, arroz, goiaba, frutas verdes, alguns leites em pó, alguns achocolatados.


Acrescentados:


Alimentos ricos em fibra, legumes verde escuros, ameixa, uva passa, castanhas (caju, nozes, portuguesa), Iogurte.


No mais faça o momento do cocô parecer uma brincadeira. Deixe livros, brinquedos e massinha no banheiro para que seu filho/a se distraia e encare o momento como algo legal e não como um castigo.

Bjs e boa sorte.

Vivian Braunstein



[1] Disponível em :

http://revistapaisefilhos.terra.com.br/htdocs/index.php?id_pg=121&id_txt=2722&break=1

Fonte:
http://falamamae.com/tag/coco
Gonsalves, Paulo Eiró – Tudo sobre a criança: perguntas e respostas. São Paulo: IBRASA, 2003.
Warren, Penny. Kelly, Paula – Tirar a fralda sem choro e sem trauma. São Paulo: Ground, 2008.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Viroses de Verão



Com a chegada do verão e das férias aumenta o transito de pessoas entre cidades e estados, propagando assim as chamadas viroses de verão, que já se manifestaram no litoral Norte e interior de São Paulo e no Rio de Janeiro.

No Guarujá a Sabesp garante que a contaminação não se deu pela água tratada e em Ubatuba as autoridades acreditam que o vírus esteja no ar. No interior de São Paulo também houve aparecimento de casos, o que prova que não se trata de uma doença “exclusiva da praia”. Como não se sabe ao certo de onde vem o vírus, o melhor a fazer é se prevenir.

Beba somente água filtrada e fervida ou mineral, evite consumir gelo fora de casa e só coma alimentos de boa procedência. Raspadinha na praia é uma delícia, mas acho que todos lá de casa contraímos a virose assim. Na dúvida evite, evite, evite.

Independente do vírus, os sintomas mais comuns são: diarréia, náuseas, vômito, dor de barriga, dor de cabeça e febre.

Se surgirem os sintomas prepare o soro caseiro para evitar desidratação (talvez a pior conseqüência da virose), tome um antitérmico e procure um médico ou posto de saúde para certificar-se de que se trata realmente de virose e não de intoxicação alimentar (que requer cuidados médicos imediatos por ser mais grave).

Para fazer o soro caseiro siga as recomendações abaixo:

1. Misture em um litro de água mineral, filtrada ou fervida (mas já fria) com uma colher (do tipo de cafezinho) de sal e uma colher (do tipo de sopa) de açúcar.

2. Mexa bem e dê à criança em pequenas colheradas.

3. Um erro nas medidas pode provocar convulsão em uma criança desidratada. Assim, para evitar erros, pegue uma colher-medida nos postos de saúde de governo. Em um copo com água filtrada coloque uma medida rasa de açúcar (do lado maior da colher) e uma medida rasa de sal (do outro lado da colher).

4. O soro caseiro é usado para combater a desidratação em casos de intoxicação alimentar, insolação ou diarréia ou vômitos.

Outras recomendações médicas e de autoridades é a ingestão de muito líquido (água, sucos, água de côco), uso de protetor solar nos fatores adequados a cada tipo de pele, evitar o sol nos horários de pico das 10:00 às 15:00h, evitar aglomerações, evitar alimentos e bebidas de procedência duvidosa e lavar bem as mãos (básico sempre – evita várias doenças).

Alguns petiscos de praia até são preparados com critérios de higiene, mas transportados sob o sol sem refrigeração, por isso cuidado com alimentos expostos, pois podem causar intoxicação alimentar.

Última recomendação para quem vai à praia. Criança e mar, rio ou piscina podem ser uma combinação perigosa. Nunca deixe seu filho menor de 10 anos (por causa do tamanho e peso) sem supervisão. Evite mais uma dor de cabeça. O mar e os rios sofrem influências dos ventos e das correntes “arrastando” as pessoas para áreas mais fundas sem que elas percebam e se não dá pé para um adulto imagine para uma criança.

Depois de todos os cuidados é só se divertir !!!!!!!!