COMENTÁRIOS

Queridas mãe,

É sempre um prazer receber e compartilhar seus comentários à respeito dos post x suas experiências e dúvidas, todos sempre são publicados com muito orgulho, mas peço um enorme favor : NÃO MENCIONEM MEDICAÇÕES em seus comentários pois não poderei publicar. Não somos médicas e sim mães. Somente um médico pode receitar medicamentos e às vezes um remédio que é excelente para uma criança não faz efeito em outra podendo causar mais danos do que melhora.
Sei que posso contar com a compreensão e ajuda de vocês.

Obrigada por acreditarem nas minhas palavras e por compartilha-las.

Bj

Vivian Braunstein

PARA REFLETIR

Uma vez Fernanda Montenegro respondeu à Marília Gabriela que ser mãe é não dormir nunca mais. Concordo e acrescento: ser mãe é não parar de se preocupar nunca mais. Toda mãe é um pouco médica para cuidar, um pouco engenheira para construir com Lego, um pouco escritora para inventar histórias na hora de dormir, um pouco professora na hora de ensinar e muito mãe na hora de amar.







segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Scooby Doo, Penelope Charmosa e outros veteranos

Foto:http://www.letsvamos.com/letsblogar/wp-content/uploads/2006/12/hannabarbera.jpg


É interessante como existem personagens que nunca saem de moda e outros que vão e voltam fazendo enorme sucesso. É o caso do Pica-Pau, resgatado pela Rede Record e pelo Cartoon Network (houve um período em que passavam no mesmo horário), Popey, resgatado pelo Habbib’s e mais recentemente a superfeminina Penélope Charmosa, transformada em boneca pela Estrela, talvez buscando ocupar o lugar que um dia foi da Susi, resgatada recentemente pelo mesmo fabricante.

O que estes desenhos têm de especial para atrair a atenção da garotada? Primeiro estão na memória de muitos pais, o que é um endosso poderoso, depois mostram como os espertos, mesmo pequenos, conseguem vencer os malvados. De todos talvez o Pica-Pau e o Jerry (do Tom e Jerry) sejam os mais polêmicos, e deixem nossos filhos um pouco mais levadinhos, mas um pouco de “arte” faz bem, desde que dosada; ou seja, tem que haver limites. Brincar que os bonecos briguem é uma forma de extravasar os conflitos, já chutar a canela da tia idosa é completa falta de educação.

A Penélope carrega o padrão sonhado por muitas meninas, ou seja, é feminina, ousada, esperta e boazinha. Que mãe com mais de trinta e tantos anos não quis um carro cor-de-rosa com batom que saía do porta-luvas e passava sozinho? Hoje produtos licenciados e desenhos animados andam de mãos dadas, mas mesmo sem grande visibilidade, Penélope tem chances de “pegar”, assim como as princesas ou a Barbie.

Pelo outro lado um grupo legal que não sai da grade (SBT e Cartoon) é a turma do Scooby Doo. Além do desenho ser uma delícia, por envolver mistérios e suspense, mostra um grupo completamente eclético, o que faz com que a criança entenda e aceite a sociabilização na diversidade. Jovens com perfis completamente diferentes se juntam para desvendar mistérios recheados de muito humor. Crianças pequenas, quando criadas abertamente e sem preconceitos para sociabilidade, não enxergam esta diversidade, mas é um reforço na idéia de que todos podem ser amigos mesmo sendo diferentes.

Enquanto a criança é pequena ela precisa destes modelos para se expressar. Meu filho já quis ser o Pedrinho do Sítio do Pica Pau Amarelo, o Superman, O Batman, o Indiana Jones e agora o Fred do Scooby.

O que todos estes personagens tem em comum? São importantes porque fazem coisas boas e acabam recompensados.

Para as meninas a mesma coisa. Querem ser a Branca de Neve, a Cinderela, a Barbie e talvez a Penélope, pois elas são personagens de fibra, que também são recompensadas no final.
Estereotipo ou hormônios? Já li que por volta dos 4 anos os hormônios estão em ebulição. É a “bebecência”, a adolescência infantil. Meninas são sociais e meninos são agitados, e estes personagens em maior ou menor grau são um reflexo disto.

A maioria os desenhos de Hanna-Barbera, conseguem captar bem a essência infantil, mesmo com as mudanças sócio-tecnológicas dos últimos 20 anos; e por isso ainda fazem sucesso. Flinstons e Jetsons mostram um modelo de família que não existe mais em muitos lares, mas retratam alguns conflitos atuais com bom humor.

É uma pena que o Cartoon, detentor dos direitos sobre o acervo dos estúdios Hanna-Barbera, esteja deixando de lado a fórmula que o consagrou, de mesclar desenhos consagrados aos horríveis desenhos escatológicos, apesar dos consagrados ainda aparecerem timidamente na grade, provavelmente porque o canal percebeu que está “herdando” as crianças com menos de 6 anos “que mudaram de fase” e não querem mais assistir ao Discovery Kids (mesmo gostando muito de alguns programas como Mister Maker e Lazytown) ou talvez para apaziguar as duras críticas que sofreu nos últimos anos, por causa de seus slogans como “a gente faz o que quer”. (Hello, isso é de enlouquecer qualquer pai!!!!).

De qualquer forma criança que desenvolve a imaginação tem maiores chances de se transformar num adulto criativo e conciliador de conflitos, por isso não custa assistir.

Bjs e boa semana

Vivian Braunstein

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