COMENTÁRIOS

Queridas mãe,

É sempre um prazer receber e compartilhar seus comentários à respeito dos post x suas experiências e dúvidas, todos sempre são publicados com muito orgulho, mas peço um enorme favor : NÃO MENCIONEM MEDICAÇÕES em seus comentários pois não poderei publicar. Não somos médicas e sim mães. Somente um médico pode receitar medicamentos e às vezes um remédio que é excelente para uma criança não faz efeito em outra podendo causar mais danos do que melhora.
Sei que posso contar com a compreensão e ajuda de vocês.

Obrigada por acreditarem nas minhas palavras e por compartilha-las.

Bj

Vivian Braunstein

PARA REFLETIR

Uma vez Fernanda Montenegro respondeu à Marília Gabriela que ser mãe é não dormir nunca mais. Concordo e acrescento: ser mãe é não parar de se preocupar nunca mais. Toda mãe é um pouco médica para cuidar, um pouco engenheira para construir com Lego, um pouco escritora para inventar histórias na hora de dormir, um pouco professora na hora de ensinar e muito mãe na hora de amar.







domingo, 28 de junho de 2009

Personagens


Esta semana apresentei a monografia de conclusão do meu MBA, falando sobre personagens e consumidor infantil. Foi um início de semana tenso, mas compensador, pois tiramos 10.

Gostaria de agradecer a todos que de alguma forma colaboraram para tornar este sonho realidade. Às amigas do grupo que se dedicaram brilhantemente, à nossa orientadora, às profissionais da banca por seus comentários pertinentes e construtivos, aos amigos queridos que colaboraram com a pesquisa, àqueles que mesmo não tendo filhos pequenos torceram e nos apoiaram mas principalmente gostaria de agradecer ao meu marido e filho que suportaram até que bem as minhas ausências.

Estou feliz e quero compartilhar com vocês um pouco da influência que estes misteriosos seres em 2D podem exercer sobre as crianças. Em nossas pesquisas constatamos que vários profissionais sérios da área de psicologia e pedagogia já se renderam aos personagens de animação por constatarem (através de pesquisas de campo) que sua influência é mais benéfica do que maléfica.

A criança, ao entrar na fase da fantasia, por volta dos 3 anos, identifica-se com os personagens bons, mesmo que eles usem de pequenas trapaças para conseguir se defender. É o caso do Pica-Pau. Assim como vários pais, sempre acreditei que fosse um personagem antiético e maldoso, mas um estudo da LAPIC (Laboratório de pesquisa sobre a infância, imaginário e comunicação ECA – USP) conduzido por Elza Pacheco concluiu que a criança não enxerga a violência e sim a vitória do pequeno sobre o grande através da astúcia.

Muitas mães não acreditam que os personagens tragam benefícios aos filhos, mas se dosados, podem sim ajudar a construir uma relação mais segura com o mundo real. Que criança não acordou no meio da noite com medo de algum tipo de monstro? Ter um super-herói ou um príncipe à mão para acalmá-la pode ser uma boa pedida.

E a dificuldade em passar a criança do berço para cama ? Um lençol do Barney não ajudaria ? Esta foi a principal motivação que me conduziu a este tema.

É muito difícil argumentar algumas coisas com a criança, pois na fase de oposição ela simplesmente não quer ouvir. Alguns estudiosos do comportamento afirmam que os condicionamentos são muito mais fáceis quando o reforço é positivo e não negativo, por isso a criança responde melhor ao estímulo “se comer ganha o chocolate depois” do que “se não comer, não ganha o chocolate”. Existem psicólogos e pedagogos que não concordam, mas na prática é muito mais fácil convencer a criança através de gratificações do que através de palavras.

Vamos criar seres consumistas ? Talvez, mas tudo na vida funciona a base de trocas. Podemos até trabalhar naquilo que gostamos, mas o fazemos pela remuneração. Não estou aqui para julgar a sociedade em que vivemos, nem tenho base para isso, mas para tentarmos tirar melhor proveito dela a fim de termos uma vida feliz e criarmos filhos que se adaptem da melhor maneira possível neste mundo cada vez mais maluco em que vivemos.

A fase da fantasia existe, e pode atingir a criança em maior ou menor grau, dependendo da influência que sofre da família, amigos e das mídias. A melhor forma de lidar com ela é direcionando seu filho pelo caminho que você acredita ser o correto. Alguns pais estimulam mais e outros menos. O que não se deve fazer é proibir ou ignorar. É importante se fazer presente aproveitando o gancho para introduzir os seus conceitos de valores.

Em oito meses de estudo sobre este assunto me deparei com autores que acreditam no uso de audiovisual (desenho animados e programas educativos) em sala de aula e outros que reprovam totalmente estas técnicas.

Acredito que como tudo na vida, se a fantasia for estimulada na dose certa, pode conduzir sim a criança à fase adulta de uma forma mais tranqüila, mas qual é esta dose irá depender da criança e do meio aonde está inserida.

Cabe aos pais encontrar este ponto de equilíbrio e aplicar no dia a dia, pois os personagens são uma realidade na vida da criança e por mais que você não acredite ou estimule, ela dará um jeito de tê-lo por perto, nem que seja somente em sua imaginação.

Bjs e obrigada

Vivian Braunstein

sábado, 20 de junho de 2009

Campanha de vacinação

Como hoje foi dia de campanha de vacinação contra pólio vou falar um pouco sobre vacinas.
Deveria ser um assunto corriqueiro como comer ou tomar banho, mas ainda existe polemica entorno dele e encontro pessoas que são resistentes às vacinas, inclusive pediatras. Já ouvi de várias mães frases como “o pediatra do meu filho falou para não dar as gotinhas da campanha!!!!!” ou “conheço um amigo que tem um amigo que deu a vacina e a criança ficou doente!!!!!!”
Tudo bem, cada um sabe da responsabilidade que tem quando põe um filho no mundo e como diz o ditado popular “sua cabeça seu guia”. Mas convenhamos, se o mundo todo realiza campanhas e a grande maioria dos médicos recomenda, elas devem funcionar. Várias doenças que um dia foram epidemias estão erradicadas por causa das vacinas.

Realmente algumas vacinas como a contra meningite podem dar febre, é uma reação natural do organismo, mas normalmente os médicos que aplicam a vacina avisam aos pais e prescrevem anti-térmico.

O único problema que vejo na vacinação é que algumas não são encontradas na rede pública, o que faz com que alguns pais não as dêem por não ter condições, porque vacina é uma medicação cara.

Mas de qualquer forma é super importante vacinar os filhos garantindo sua saúde e a das crianças com quem eles se relacionam.

Na primeira vacina do meu filho (com dias de vida) não consegui entrar na sala, mas dei. O pai segurou e eu fique fora chorando mais do que ele, mas tinha consciência de que é melhor a dor da picada do que a da doença ou pior da perda por falta de prevenção.

As vacinas ativam os sistemas de defesa do organismo, criando imunidade contra as doenças que elas previnem.
Peguei uma definição de vacina bem fácil de entender no site Sua Pesquisa:

“Vacina é uma substância produzida com bactérias ou vírus (ou partes deles) mortos ou enfraquecidos. Ao ser introduzida no corpo do ser humano, a vacina provoca uma reação (imunização) do sistema imunológico, promovendo a produção de anticorpos (leucócitos) contra aquela substância. Desta forma, a vacina prepara o organismo para que, em caso de infecção por aquele agente patogênico, o sistema de defesa possa agir com força e rapidamente. Assim a doença não se desenvolve ou, em alguns casos, se desenvolve de forma branda.O pesquisador francês Louis Pasteur foi o pioneiro nas pesquisas com vacinas. Foi ele que desenvolveu a vacina anti-rábica (contra a raiva, doença transmitida aos homens por animais).

Atualmente, existem vacinas para diversas doenças (gripe, malária, poliomielite, febre amarela, rubéola, tétano, etc.) e até mesmo contra determinados tipos de alergias. As campanhas de vacinação, coordenadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) têm conseguido controlar e, em alguns casos, até mesmo erradicar doenças.”

E aí, depois de tudo isso vai arriscar não dar?

Se você não levou seu filho a um posto volante da campanha tente levar segunda no posto de saúde ou numa clinica particular (quando é vacinação de campanha eles dão gratuitamente). Não brinque com a saúde de seu filho. Um dia ele irá lhe agradecer.
Abaixo o calendário recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria – 2009.


Fonte : http://guiadobebe.uol.com.br/cvacina/calendario_de_vacinacao.htm acessado em 20/06/09

Bjs e boa sorte

Vivian Braunstein

domingo, 14 de junho de 2009

Internet Parte 2 – Sites de Games para crianças pequenas

É inevitável. Hoje a maioria das casas tem um computador plugado na internet e as crianças cada vez mais cedo querem desvendar esse mundo mágico por traz da tela.


É mais ou menos o mesmo efeito que a televisão causou na minha geração (isso foi antes da Xuxa, Angélica, Mara e Eliana) onde só podíamos assistir a determinados programas como Vila Sésamo, os Trapalhões e alguns desenhos dos Estúdios Hanna-Barbera. Feliz de quem tinha TV à cores. Na maioria das casas o aparelho transmitia em preto e branco e todo mundo era feliz, inclusive quem não tinha TV e ia assistir na casa do vizinho.


Hoje, a televisão é um eletrodoméstico normal assim como a geladeira ou o micro-ondas, mas o computador é uma “novidade” que deixa as crianças fascinadas. Nele, elas podem assistir vídeos de seus desenhos favoritos a hora que desejam e podem jogar on-line.


Selecionei alguns sites que trazem games on-line interessantes, educativos e divertidos:

Nick Jr

Versão pré-escolar do canal Nickelodeon, o site americano traz jogos dos principais programas do canal (muitos deles passam no Brasil no Discovery Kids) : Backyardigans, Lazytown, Dora a Aventureira, Go Diego Go, As pistas de Blue, Wow Wow Wubbzy, Max & Ruby, são alguns deles.



É um site bem simples de navegar. Basta selecionar o programa e surgem as opções de games, música, e impressão de figuras para colorir. Existe o ícone de vídeo, mas nunca consegui acessar. Pode ser um problema na minha máquina (tipo versão de Flash) ou realmente este recurso não esteja disponível fora dos Estados Unidos.


Os jogos são diferentes para cada programa, mas respeitam os principais tipos de game desde vestir o personagem (que crianças com 4 anos adoram), até conseguir cumprir a missão; passando por provas de corrida e jogos de tabuleiro. Com imagem gráfica bem elaborada os jogos dos Backyardigans, da Dora e do Diego são os mais interessantes. Porém todos têm grau de dificuldade compatível com a faixa, nem muito “bobos” nem muito difíceis.

http://www.nick.com/common/bumpers/go.jhtml?isInHouse=false&wBumper=external&destination=http%3A//www.nickjr.com/

O Site Brasileiro é bem mais simples e tem menos opções de jogos.

http://mundonick.uol.com.br/nickjr/shows/?_requestid=410589


Discovery Kids

O site do canal preferido da garotada entre 2 e 5 anos também é recheado de jogos. Comandado pela mascote do canal, o cachorrinho Doki, as crianças podem brincar de quebra-cabeça, de encaixar formas e bichos, de encontrar letras e números e de karaokê. É um site fácil de navegar, mas é pesado, por isso se você não tem muita memória em sua máquina pode se tornar lento.
Com boa resolução gráfica, os jogos acompanham a proposta educativa do canal, por isso são bem fáceis e em sua maioria rápidos. Mais indicado para crianças de 3 a 4 anos.

http://www.discoverykidsbrasil.com/jogos/

Disney Channel


O site do canal traz poucas opções de jogos. O destaque fica para as fadas. Nova aposta da Cia. Disney, que busca repetir com elas o sucesso das princesas, ganharam uma página interativa especialmente delas, onde as crianças podem criar sua fadinha, escolhendo o poder, o tom da pele, a cor do cabelo, o tipo e cor dos olhos, a forma das asas, as roupas, os acessórios e a decoração da casa. Uma delícia para as meninas. Ao final podem salvar o avatar da fada e sua casa, que fica disponível para comentários. A criança pode comentar também a fada de outras crianças.

http://www.disney.com.br/fadas/

Quanto a outros jogos, o site oferece três opções sem grande complexidade ou elaboração. Não é um site muito fácil de navegar, mas também não é completamente impossível se divertir nele. O mais interessante fora as fadas, são os clips dos filmes da Cia.

http://www.disney.com.br/jogos/

Cartoon Network

O site é basicamente de games on-line. É claro que o destaque fica para o novo jogo do Ben 10. É um joguinho básico onde o avatar do personagem anda da esquerda para direita pegando moedas e matando alienígenas, nada que o Sonic não tenha feito no início da década de 90, mas é divertido. Quando entrei no site achei que encontraria jogos para crianças maiores, mas uma de 4 anos joga tranquilamente. Já o jogo do Star Wars (a nova aposta do canal) é uma versão atualizada dos arcades (aquelas máquinas de fliperama que consumiam toda nossa mesada) com resolução gráfica de altíssima definição. É difícil para uma criança pequena, mas bem divertido para os maiorzinhos.


Os outros jogos são dos personagens “a gente faz o que quer” do canal, ou seja, o que usa meleca de nariz para fugir do mal e assim vai. Nada que valha realmente a pena.

http://cn3.cartoonnetwork.com.br/

Sítio do Pica Pau Amarelo

O site do programa (que ainda passa na TV Futura – Net 32) traz alguns joguinhos bem fáceis e com resolução bem simples, mas é divertido ajudar a Emília a empurrar as canastras ou o Rabicó a selecionar o lixo reciclável. Para aqueles que já sabem ler e escrever dá para brincar de forca com o burro falante. Vale uma espiada.

http://www.globo.com/sitio

Provedores

Os provedores de internet costumam ter uma área de jogos para crianças. No UOL, os jogos são bem simples em temática e resolução. O destaque fica para vestir a Britney Spears, Como a moça anda meio caída não precisa nem dizer que é ela, pois as meninas vão achar que é a Barbie. O mais legal é a possibilidade de fazer sobreposição de peças, o que não vi em nenhum outro jogo do gênero. E só.

http://criancas.uol.com.br/jogos/

A área de jogos do IG foi uma grata surpresa. Organizado e repleto de opções. Devem ter mais de cem jogos, muitos deles bem simples e chatinhos de jogar, mas outros interessantes. Foi no site do provedor que encontrei os personagens do Cartoon que as crianças pequenas gostam com Scooby Doo, Tom e Jerry e Frajola que não estão em seu próprio site. Encontrei também jogos do Castelo Ra-Tim-Bum, do Mickey, do Bob Esponja e dos Padrinhos Mágicos. Não entrei em todos, mas achei alguns difíceis sem ler as regras (muitas em inglês) antes.

http://iguinho.ig.com.br/jogos.html

Espero ter colaborado com a diversão.

Bjs e boa sorte

Vivian Braunstein

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Doenças de Outono


O outono traz com ele além do frio algumas doenças muito comuns na infância. Isso porque o tempo fica mais seco, a poluição não se dispersa, as pessoas freqüentam lugares fechados e acabam tendo uma alimentação mais “pesada” o que pode causar queda na imunidade. Por estes motivos, as crianças, principalmente abaixo dos 5 anos ficam extremamente suscetíveis às chamadas doenças de outono.

A maioria delas é transmitida pela saliva através das gotículas que saem dos espirros e da tosse, por isso acontecem com mais freqüência em crianças que vão à escola onde estão em maior contato com outras crianças. As doenças mais comuns são as do aparelho respiratório, como resfriados, gripes, rinite, alergia e pneumonia.

O resfriado é uma doença leve das vias aéreas superiores (nariz e garganta) que nem sempre provoca febre, mas apresenta coriza e espirros, já a gripe ataca além do nariz e garganta, também os pulmões provocando febre alta, dores pelo corpo e na cabeça. Ambos são normalmente causados por vírus, são contagiosos e não tem medicação a não ser para os sintomas.

As rinites e alergias são reações do organismo à fumaça, poeira e poluição. Podem até provocar febre, mas os principais sintomas são irritação do nariz, boca e garganta. Neste caso também só há medicação para os sintomas, mas não são doenças contagiosas.

A pneumonia é uma doença grave, infecciosa e contagiosa causada por bactéria, vírus, fungos, parasitas ou aspiração (ex: refluxo que vai para o pulmão). Os sintomas são: tosse com secreção esverdeada ou marrom, dor no tórax, febre alta, falta de ar e calafrios. A melhor prevenção é a vacina dada de duas a quatro doses até o segundo ano de vida, mas se a criança contrair a doença, deve ser tratada com antibióticos.

Muito comum também são as otites e amigdalites. A otite é a denominação médica para infecção de ouvido. A mais comum é a Otite Média que acontece normalmente durante ou após infecções das vias respiratórias ou da garganta, quando o catarro em excesso segue para tuba auditiva. É causada por bactérias ou vírus podendo também acontecer se a criança tem o hábito de mamar deitada. Os sintomas são: dor intensa no ouvido, febre alta, diminuição da audição, falta de apetite podendo ou não ter secreção local. Um médico deve ser consultado sempre que surgirem os sintomas, pois o tratamento se dá através de antibiótico e as conseqüências de otites mal tratadas podem ser até a perda da audição.

A amigdalite é uma doença altamente contagiosa que pode ser causada por vírus ou bactéria. Caracteriza-se por dor de cabeça, de garganta e de ouvido, febre alta, dificuldade para engolir, calafrios, mudança de hálito, de paladar e de olfato, dores musculares, dor de barriga e vômitos. Quando é viral, só é possível tratar os sintomas, mas quando é bacteriana apresenta placas de pus na garganta e deve ser tratada com antibiótico pois se mal curada pode transformar-se em febre reumática.

Quando a bactéria da amigdalite libera uma toxina, “pinta” a pele da criança com manchas vermelhas e texturizadas (parece uma lixa), numa doença chamada escarlatina. Também é altamente contagiosa e deve ser tratada com antibiótico. A escarlatina é uma doença que se não for tratada pode virar nefrite ou febre reumática.

A profilaxia em qualquer um dos casos acima, principalmente quando a doença é causada por bactéria varia de acordo com a filosofia do médico. Já ouvi pediatras que recomendam doses menores de antibiótico que as do tratamento, para aqueles que não estão doentes, mas tiveram contato com crianças doentes, como conheço médicos que não concordam com esta prática.

Contudo a maioria deles recomenda evitar o contato com crianças doentes, lavar sempre as mãos, não compartilhar objetos pessoais, evitar aglomerações, beber bastante água, se alimentar bem, lavar o nariz (lembram dos 10ml de soro fisiológico ?) e evitar ambientes poluídos. Algumas recomendações são quase impossíveis da praticar ou seu filho não irá à escola durante todo o inverno, mas é importante conversar com ele para que não espirre e nem tussa no rosto dos amiguinhos e evite colocar a mão suja na boca.

As soluções “caseiras” para prevenir e aliviar os sintomas e que não atrapalham no tratamento é ingestão de vitamina C, presente em frutas cítricas e no tomate, (para dar efervescente só com consentimento do médico), lavar bem o nariz e fazer inalação com soro fisiológico. Uma bacia com água no quarto, na hora de dormir umedece o ambiente e evita o ressecamento das narinas.

Assim como sempre, não bobeie, se seu filho tiver febre (alta ou baixa) não importa. Leve ao médico !!!!!!!!! Mas de um se não confiar no diagnóstico, pois a maioria das vezes as crianças ficam doentes de madrugada ou nos finais de semana e nem sempre confiamos plenamente no plantonista do pronto socorro por mais competente que ele seja.

É de extrema importância diagnosticar e tratar essas doenças tanto para a garantir a saúde da criança infectada quanto das que tiveram contato com ela, e não esqueça de avisar a escola, para que outras mães fiquem prevenidas.

Ninguém tem culpa de ficar doente, por isso não procure culpados nem se justifique se seu filho adoecer, pois por mais zelosa que possa ser, as crianças, principalmente nos primeiros anos escolares pegam essas doenças mesmo.

Existem outras que acontecem com menor freqüência nesta época do ano, mas não citei porque a maioria delas tem vacina e quase não aparecem mais.

Bjs e boa sorte.

Vivian Braunstein

Sites consultados:

http://hospitalinfantilsaocamilo.com.br/noticias_008.html

http://doencas3302.blogspot.com/

http://www.vaniaassaly.com.br/artigos.asp?artigoID=26

http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3992&ReturnCatID=1765

http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4779&ReturnCatID=1787

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Vamos mudar a escola - parte 2


Não é novidade, minha posição sobre a maneira como as escolas de hoje transmitem conhecimento aos nossos filhos, mas depois de ver os resultados do ENEM de 2008, fiquei ainda mais preocupada com o futuro deles.

As médias das escolas particulares de São Paulo, em geral foram quase iguais às das escolas públicas. Nada contra estas instituições, mas é de conhecimento geral que, infelizmente as escolas públicas não têm mais a qualidade de ensino que tiveram no passado.

Quanto às particulares, pelo visto também não. Pouquíssimas escolas atingiram média acima de 70 pontos. Grata surpresa, a primeira colocada ser uma escola desconhecida (pelo menos para mim) com “pinta” de escola de bairro (sem pejorativos). E talvez, como comentou um amigo, seja esse o segredo de seu sucesso: em escolas menores é mais fácil trabalhar os alunos individualmente e não como mais um número.

Por curiosidade entrei no site e pelo que li, percebi que o sucesso está ligado exatamente à reinvenção do ensino. A pedagoga desenvolveu um método novo de alfabetização que garante este ensino às crianças do pré. O que isso quer dizer ?

Antigamente as crianças eram alfabetizadas no 1º ano com 7 anos de idade quando se encontravam em fase pré-silábica. Com a proliferação de escolinhas e o excesso de estímulos algumas crianças eram alfabetizadas mais cedo e chagavam ao primeiro ano sabendo ler e escrever enquanto as que não freqüentavam a escolinha entravam na escola ainda não alfabetizadas. Isso dava uma tremenda confusão, pois na mesma sala conviviam crianças que sabiam e que não sabiam ler e escrever.

Para acabar com essa confusão o MEC baixou a idade de ingresso para 6 anos (apesar de garantir que tomou essa atitude para aumentar o período escolar de 8 para 9 anos). Com isso algumas crianças estão aptas e outras não a serem alfabetizadas. Lembrando que não se trata de habilidades e competências, mas de etapas do desenvolvimento. Umas estão mais desenvolvidas do que outras e por isso absorvem mais rápido a alfabetização.

Segundo o site, com o método da pedagoga, todas as crianças conseguem ser alfabetizadas.
Pelo desempenho da escola no ENEM parece que funciona. Ou seja, uma pessoa que conhece o que faz e teve coragem de fazer. Parabéns !!!!!

São atitudes como essa que precisam acontecer mais nas escolas. Não dá para colocar todas as crianças de São Paulo em meia dúzia de escolas que tiveram bom desempenho.

Vivemos numa cidade enorme, precisamos de muitas escolas de qualidade. Repito aqui o que penso a respeito do ensino. Após os 7 anos, quando a criança já passou a fase crítica do desenvolvimento cognitivo e já consegue entender melhor conceitos abstratos, não existe mal aluno em relação a conhecimento adquirido e sim aulas mal dadas. Bons profissionais existem aos montes nas escolas, eles só precisam ser estimulados e reciclados.

É nosso dever como pais exigirmos das escolas que se preparem melhor e consequentemente preparem melhor nossas crianças para essa vida louca e competitiva onde se exige inglês fluente e MBA para cargos onde antigamente era preciso somente ensino médio. Se a base de formação educacional da maioria for fraca, qual será o futuro de nossos filhos?

Nunca é tarde para tentar. Se houver mais dialogo entre escola e pais, pode se chegar a um denominador comum que melhore a qualidade do ensino e consequentemente eleve as notas do ENEM.

Bjs e boa sorte

Vivian Braunstein