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Barbie é uma boneca criada no final da década de 50, graças à visão de uma mãe marketeira que percebeu nas brincadeiras da filha Bárbara (daí o nome, apelido da menina) espaço para a fabricação da primeira boneca com perfil de adulto. O que garantiu a longevidade da boneca, que fez 50 anos este ano, foi a associação do trabalho primoroso de marketing da Mattel com a evolução dos modelos oferecidos, acompanhando as evoluções da sociedade. Ou seja, as bonecas vendidas hoje, só têm em comum com suas antecessoras, o nome e as características básicas como feminilidade, correção de caráter, amor e amizades e sucesso.
Como uma mulher moderna, Barbie foi à luta. Dirigindo seu carrão, com celular e note book na mão, é executiva de multinacional. Porém esta imagem pode se dissolver no momento que a menina abre a caixa. Isso porque ela projeta na brincadeira a sua visão do mundo e a personalidade que aspira ter, e por isso a executiva pode transformar-se num segundo em atriz ou professora. No fundo o que atrai é a característica original da boneca, de mulher bonita e bem sucedida.
Muitos psicólogos e pedagogos são contra o ícone Barbie por acreditarem que ela introduza as meninas precocemente no mundo adulto e remetam a temas como sexualidade, futilidade e valores distorcidos, como preocupação com moda e aparência. Por outro lado há vários profissionais que defendem a importância real da boneca.
O que é preciso analisar é o fato de que a criança entra na fase da fantasia e da magia por volta dos 3 anos e precisa explorar e expressar este momento através das brincadeiras e da imaginação. Da mesma forma que meninos tendem à violência, meninas tendem ao glamour e por isso o sucesso dos contos de fadas (mais precisamente das princesas) até hoje, apesar do abismo cultural que separa a época em que forma escritos aos dias atuais.
A criança, na primeira infância está em busca da sua autonomia e muitas vezes se projeta no adulto que gostaria de ser. Não é melhor querer ser como a Barbie do que como Betty, a feia ? Ambas tem bom coração, mas uma é maravilhosa e a outra é uma pobre coitada.
A primeira infância é a melhor fase na vida de uma pessoa, quando é permitido sonhar. É a partir dela que formamos nossa personalidade e nossos valores. A magia e a fantasia fazem parte desta etapa e é por isso que não se conta à criança com menos de sete anos que Papai Noel não existe. A alegria desta fase pontua a forma como a pessoa irá encarar os desafios no futuro.
É claro que cabe aos pais ou responsáveis conduzir qualquer fase da vida dos filhos com moderação, mas não com severidade medieval. Estamos preparando cidadãos para um mundo melhor e não para Guerra dos 100 anos.
Por isso, não se preocupe se sua filha brinca de Barbie e quer ser princesa, ela só está expressando seus conflitos de crescimento, assim como os meninos falam palavrões, mostrando que são capazes de controlar seu corpo. Elas querem mostrar que são capazes de controlar seus sonhos.
Fonte :
As Bonecas da Contemporaneidade: Representações Midiáticas da Identidade Feminina. Disponível em : http://www.fazendogenero7.ufsc.br/artigos/H/Heberle-Almeida_02.pdf (26/09/09)
O Licenciamento de Marcas Estudo de Caso: Mattel do Brasil – Marca Barbie. Disponível em : http://www.ead.fea.usp.br/Semead/10semead/sistema/resultado/trabalhosPDF/48.pdf (26/09/09)
Um amigo querido, que tem três filhas, veio reclamar que só escrevo sobre assuntos de meninos. Como este blog procura ser democrático e de utilidade para qualquer pessoa que crie uma criança (ou mais), independente de ser menino ou menina, esta semana vou compensar o post da semana passada (predominantemente um assunto masculino) e vou escrever sobre um assunto feminino. Sua sugestão foi que eu escrevesse sobre a Barbie, boneca que exerce fascínio em meninas de todas as classes sociais no mundo todo (ou quase).
Barbie é uma boneca criada no final da década de 50, graças à visão de uma mãe marketeira que percebeu nas brincadeiras da filha Bárbara (daí o nome, apelido da menina) espaço para a fabricação da primeira boneca com perfil de adulto. O que garantiu a longevidade da boneca, que fez 50 anos este ano, foi a associação do trabalho primoroso de marketing da Mattel com a evolução dos modelos oferecidos, acompanhando as evoluções da sociedade. Ou seja, as bonecas vendidas hoje, só têm em comum com suas antecessoras, o nome e as características básicas como feminilidade, correção de caráter, amor e amizades e sucesso.
Como uma mulher moderna, Barbie foi à luta. Dirigindo seu carrão, com celular e note book na mão, é executiva de multinacional. Porém esta imagem pode se dissolver no momento que a menina abre a caixa. Isso porque ela projeta na brincadeira a sua visão do mundo e a personalidade que aspira ter, e por isso a executiva pode transformar-se num segundo em atriz ou professora. No fundo o que atrai é a característica original da boneca, de mulher bonita e bem sucedida.
Muitos psicólogos e pedagogos são contra o ícone Barbie por acreditarem que ela introduza as meninas precocemente no mundo adulto e remetam a temas como sexualidade, futilidade e valores distorcidos, como preocupação com moda e aparência. Por outro lado há vários profissionais que defendem a importância real da boneca.
O que é preciso analisar é o fato de que a criança entra na fase da fantasia e da magia por volta dos 3 anos e precisa explorar e expressar este momento através das brincadeiras e da imaginação. Da mesma forma que meninos tendem à violência, meninas tendem ao glamour e por isso o sucesso dos contos de fadas (mais precisamente das princesas) até hoje, apesar do abismo cultural que separa a época em que forma escritos aos dias atuais.
A criança, na primeira infância está em busca da sua autonomia e muitas vezes se projeta no adulto que gostaria de ser. Não é melhor querer ser como a Barbie do que como Betty, a feia ? Ambas tem bom coração, mas uma é maravilhosa e a outra é uma pobre coitada.
A primeira infância é a melhor fase na vida de uma pessoa, quando é permitido sonhar. É a partir dela que formamos nossa personalidade e nossos valores. A magia e a fantasia fazem parte desta etapa e é por isso que não se conta à criança com menos de sete anos que Papai Noel não existe. A alegria desta fase pontua a forma como a pessoa irá encarar os desafios no futuro.
É claro que cabe aos pais ou responsáveis conduzir qualquer fase da vida dos filhos com moderação, mas não com severidade medieval. Estamos preparando cidadãos para um mundo melhor e não para Guerra dos 100 anos.
Por isso, não se preocupe se sua filha brinca de Barbie e quer ser princesa, ela só está expressando seus conflitos de crescimento, assim como os meninos falam palavrões, mostrando que são capazes de controlar seu corpo. Elas querem mostrar que são capazes de controlar seus sonhos.
Fonte :
As Bonecas da Contemporaneidade: Representações Midiáticas da Identidade Feminina. Disponível em : http://www.fazendogenero7.ufsc.br/artigos/H/Heberle-Almeida_02.pdf (26/09/09)
O Licenciamento de Marcas Estudo de Caso: Mattel do Brasil – Marca Barbie. Disponível em : http://www.ead.fea.usp.br/Semead/10semead/sistema/resultado/trabalhosPDF/48.pdf (26/09/09)
Barbie. Disponível em :http://pt.wikipedia.org/wiki/Barbie (26/09/09)
Bjs e boa sorte
Vivian Braunstein
Bjs e boa sorte
Vivian Braunstein
Gostei Vi, pena que a Jú não gosta nem da Barbie, nem da Betty a feia, e de nenhuma boneca, rsss....
ResponderExcluirEu adorava a Susy...
Bjos