COMENTÁRIOS

Queridas mãe,

É sempre um prazer receber e compartilhar seus comentários à respeito dos post x suas experiências e dúvidas, todos sempre são publicados com muito orgulho, mas peço um enorme favor : NÃO MENCIONEM MEDICAÇÕES em seus comentários pois não poderei publicar. Não somos médicas e sim mães. Somente um médico pode receitar medicamentos e às vezes um remédio que é excelente para uma criança não faz efeito em outra podendo causar mais danos do que melhora.
Sei que posso contar com a compreensão e ajuda de vocês.

Obrigada por acreditarem nas minhas palavras e por compartilha-las.

Bj

Vivian Braunstein

PARA REFLETIR

Uma vez Fernanda Montenegro respondeu à Marília Gabriela que ser mãe é não dormir nunca mais. Concordo e acrescento: ser mãe é não parar de se preocupar nunca mais. Toda mãe é um pouco médica para cuidar, um pouco engenheira para construir com Lego, um pouco escritora para inventar histórias na hora de dormir, um pouco professora na hora de ensinar e muito mãe na hora de amar.







segunda-feira, 1 de junho de 2009

Vamos mudar a escola - parte 2


Não é novidade, minha posição sobre a maneira como as escolas de hoje transmitem conhecimento aos nossos filhos, mas depois de ver os resultados do ENEM de 2008, fiquei ainda mais preocupada com o futuro deles.

As médias das escolas particulares de São Paulo, em geral foram quase iguais às das escolas públicas. Nada contra estas instituições, mas é de conhecimento geral que, infelizmente as escolas públicas não têm mais a qualidade de ensino que tiveram no passado.

Quanto às particulares, pelo visto também não. Pouquíssimas escolas atingiram média acima de 70 pontos. Grata surpresa, a primeira colocada ser uma escola desconhecida (pelo menos para mim) com “pinta” de escola de bairro (sem pejorativos). E talvez, como comentou um amigo, seja esse o segredo de seu sucesso: em escolas menores é mais fácil trabalhar os alunos individualmente e não como mais um número.

Por curiosidade entrei no site e pelo que li, percebi que o sucesso está ligado exatamente à reinvenção do ensino. A pedagoga desenvolveu um método novo de alfabetização que garante este ensino às crianças do pré. O que isso quer dizer ?

Antigamente as crianças eram alfabetizadas no 1º ano com 7 anos de idade quando se encontravam em fase pré-silábica. Com a proliferação de escolinhas e o excesso de estímulos algumas crianças eram alfabetizadas mais cedo e chagavam ao primeiro ano sabendo ler e escrever enquanto as que não freqüentavam a escolinha entravam na escola ainda não alfabetizadas. Isso dava uma tremenda confusão, pois na mesma sala conviviam crianças que sabiam e que não sabiam ler e escrever.

Para acabar com essa confusão o MEC baixou a idade de ingresso para 6 anos (apesar de garantir que tomou essa atitude para aumentar o período escolar de 8 para 9 anos). Com isso algumas crianças estão aptas e outras não a serem alfabetizadas. Lembrando que não se trata de habilidades e competências, mas de etapas do desenvolvimento. Umas estão mais desenvolvidas do que outras e por isso absorvem mais rápido a alfabetização.

Segundo o site, com o método da pedagoga, todas as crianças conseguem ser alfabetizadas.
Pelo desempenho da escola no ENEM parece que funciona. Ou seja, uma pessoa que conhece o que faz e teve coragem de fazer. Parabéns !!!!!

São atitudes como essa que precisam acontecer mais nas escolas. Não dá para colocar todas as crianças de São Paulo em meia dúzia de escolas que tiveram bom desempenho.

Vivemos numa cidade enorme, precisamos de muitas escolas de qualidade. Repito aqui o que penso a respeito do ensino. Após os 7 anos, quando a criança já passou a fase crítica do desenvolvimento cognitivo e já consegue entender melhor conceitos abstratos, não existe mal aluno em relação a conhecimento adquirido e sim aulas mal dadas. Bons profissionais existem aos montes nas escolas, eles só precisam ser estimulados e reciclados.

É nosso dever como pais exigirmos das escolas que se preparem melhor e consequentemente preparem melhor nossas crianças para essa vida louca e competitiva onde se exige inglês fluente e MBA para cargos onde antigamente era preciso somente ensino médio. Se a base de formação educacional da maioria for fraca, qual será o futuro de nossos filhos?

Nunca é tarde para tentar. Se houver mais dialogo entre escola e pais, pode se chegar a um denominador comum que melhore a qualidade do ensino e consequentemente eleve as notas do ENEM.

Bjs e boa sorte

Vivian Braunstein

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