Todo ano quando nossos pequenos voltam às aulas percebemos um misto de excitação e ansiedade quanto ao que irão encontrar. As saudades da escola, dos amiguinhos, dos professores e profissionais de apoio que sempre tratam as crianças com muito carinho, fazem com que “caiam da cama” na segunda feira antes de precisarmos chama-los. Nos primeiros anos, provavelmente eles não entendam bem que as classes do ano anterior serão mudadas, as professoras trocadas, alguns amiginhos não estarão mais e novos amiguinhos se juntarão à turma. Nos demais anos talvez já estejam tão acostumadas que ”tiram de letra”.
Mesmo que a escola seja a mesma, e que seu filho / filha esteja completamente familiarizado com tudo, como se a escola “fosse sua”, todo início de ano é uma nova adaptação para as crianças e para os pais que podem ficar angustiados e com dúvidas quanto às mudanças.
Para a criança, num primeiro momento a nova professora toda sorridente e simpática pode se transformar em feia e chata se comparada à “tia” do ano passado, e todo amiguinho novo pode ser encarado como um intruso. Isso é normal e passa após a primeira semana de aulas.
O que reparei neste ano foram algumas insatisfações vindas dos pais, inclusive as minhas, em relação às novas turmas. Conversei com vários pais de outras escolas e todos, sem exceção, tinham histórias (suas e de conhecidos) para contar sobre as expectativas frustradas nas separações de turma.
Acredito que realmente deva ser bem difícil montar uma malha de vínculos, já que vale a máxima popular: “João que gostava de Maria que gostava de José que gostava de Paula que gostava de Antônio e assim por diante”, e que é difícill contentar a todos, mas gostaríamos que nunca fosse o nosso filho o descontente.
O que percebi conversando com educadores de fora da escola e com pais que já passaram por essa situação, é que crianças expansivas acabam sendo “coringas” na formação de turmas, por se relacionarem com outras crianças com maior facilidade. Espero que isso seja bom e que não gere frustrações maiores nessas crianças que precisam aprender a equilibrar a facilidade de adaptação à defesa seus espaços de forma que a sua flexibilidade não atrapalhe seus objetivos e anseios.
A nossa maior missão como pais é orientar nosso filhos para que eles sejam pessoas bem resolvidas, e estruturadas física e emocionalmente, por isso saber lidar com as frustrações é importante, mas fazer valer os seus direitos também é.
Beijos e bom recomeço.
Vivian Braunstein
Mesmo que a escola seja a mesma, e que seu filho / filha esteja completamente familiarizado com tudo, como se a escola “fosse sua”, todo início de ano é uma nova adaptação para as crianças e para os pais que podem ficar angustiados e com dúvidas quanto às mudanças.
Para a criança, num primeiro momento a nova professora toda sorridente e simpática pode se transformar em feia e chata se comparada à “tia” do ano passado, e todo amiguinho novo pode ser encarado como um intruso. Isso é normal e passa após a primeira semana de aulas.
O que reparei neste ano foram algumas insatisfações vindas dos pais, inclusive as minhas, em relação às novas turmas. Conversei com vários pais de outras escolas e todos, sem exceção, tinham histórias (suas e de conhecidos) para contar sobre as expectativas frustradas nas separações de turma.
Acredito que realmente deva ser bem difícil montar uma malha de vínculos, já que vale a máxima popular: “João que gostava de Maria que gostava de José que gostava de Paula que gostava de Antônio e assim por diante”, e que é difícill contentar a todos, mas gostaríamos que nunca fosse o nosso filho o descontente.
O que percebi conversando com educadores de fora da escola e com pais que já passaram por essa situação, é que crianças expansivas acabam sendo “coringas” na formação de turmas, por se relacionarem com outras crianças com maior facilidade. Espero que isso seja bom e que não gere frustrações maiores nessas crianças que precisam aprender a equilibrar a facilidade de adaptação à defesa seus espaços de forma que a sua flexibilidade não atrapalhe seus objetivos e anseios.
A nossa maior missão como pais é orientar nosso filhos para que eles sejam pessoas bem resolvidas, e estruturadas física e emocionalmente, por isso saber lidar com as frustrações é importante, mas fazer valer os seus direitos também é.
Beijos e bom recomeço.
Vivian Braunstein
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