COMENTÁRIOS

Queridas mãe,

É sempre um prazer receber e compartilhar seus comentários à respeito dos post x suas experiências e dúvidas, todos sempre são publicados com muito orgulho, mas peço um enorme favor : NÃO MENCIONEM MEDICAÇÕES em seus comentários pois não poderei publicar. Não somos médicas e sim mães. Somente um médico pode receitar medicamentos e às vezes um remédio que é excelente para uma criança não faz efeito em outra podendo causar mais danos do que melhora.
Sei que posso contar com a compreensão e ajuda de vocês.

Obrigada por acreditarem nas minhas palavras e por compartilha-las.

Bj

Vivian Braunstein

PARA REFLETIR

Uma vez Fernanda Montenegro respondeu à Marília Gabriela que ser mãe é não dormir nunca mais. Concordo e acrescento: ser mãe é não parar de se preocupar nunca mais. Toda mãe é um pouco médica para cuidar, um pouco engenheira para construir com Lego, um pouco escritora para inventar histórias na hora de dormir, um pouco professora na hora de ensinar e muito mãe na hora de amar.







sábado, 7 de fevereiro de 2009

Volta às aulas – Para mães veteranas


Todo ano quando nossos pequenos voltam às aulas percebemos um misto de excitação e ansiedade quanto ao que irão encontrar. As saudades da escola, dos amiguinhos, dos professores e profissionais de apoio que sempre tratam as crianças com muito carinho, fazem com que “caiam da cama” na segunda feira antes de precisarmos chama-los. Nos primeiros anos, provavelmente eles não entendam bem que as classes do ano anterior serão mudadas, as professoras trocadas, alguns amiginhos não estarão mais e novos amiguinhos se juntarão à turma. Nos demais anos talvez já estejam tão acostumadas que ”tiram de letra”.
Mesmo que a escola seja a mesma, e que seu filho / filha esteja completamente familiarizado com tudo, como se a escola “fosse sua”, todo início de ano é uma nova adaptação para as crianças e para os pais que podem ficar angustiados e com dúvidas quanto às mudanças.
Para a criança, num primeiro momento a nova professora toda sorridente e simpática pode se transformar em feia e chata se comparada à “tia” do ano passado, e todo amiguinho novo pode ser encarado como um intruso. Isso é normal e passa após a primeira semana de aulas.
O que reparei neste ano foram algumas insatisfações vindas dos pais, inclusive as minhas, em relação às novas turmas. Conversei com vários pais de outras escolas e todos, sem exceção, tinham histórias (suas e de conhecidos) para contar sobre as expectativas frustradas nas separações de turma.
Acredito que realmente deva ser bem difícil montar uma malha de vínculos, já que vale a máxima popular: “João que gostava de Maria que gostava de José que gostava de Paula que gostava de Antônio e assim por diante”, e que é difícill contentar a todos, mas gostaríamos que nunca fosse o nosso filho o descontente.
O que percebi conversando com educadores de fora da escola e com pais que já passaram por essa situação, é que crianças expansivas acabam sendo “coringas” na formação de turmas, por se relacionarem com outras crianças com maior facilidade. Espero que isso seja bom e que não gere frustrações maiores nessas crianças que precisam aprender a equilibrar a facilidade de adaptação à defesa seus espaços de forma que a sua flexibilidade não atrapalhe seus objetivos e anseios.
A nossa maior missão como pais é orientar nosso filhos para que eles sejam pessoas bem resolvidas, e estruturadas física e emocionalmente, por isso saber lidar com as frustrações é importante, mas fazer valer os seus direitos também é.

Beijos e bom recomeço.

Vivian Braunstein

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