Foto: http://www.discoverykidsbrasil.com/personagens/princesas_do_mar/galeria/2.shtml
Para escolher a escola ideal para seu filho é preciso ter muito claro alguns pontos. Não existe unanimidade. Uma determinada escola pode ser excelente para uma criança e péssima para outra. Faça uma lista objetiva do que você espera. É importante ter bem claro a relação de expectativas x produto oferecido.
Outros pais buscam o preparo para ingresso em boas faculdades de cursos tradicionais como medicina, engenharia e direito. Estes pais se frustram quando a escola segue uma metodologia diferente da tradicional que é baseada no aprendizado por repetição (a famosa “decoreba” – repete, repete até entrar por osmose). Nada contra este método, muito pelo contrário, a maioria dos adultos com mais de 40 anos estudou assim e temos inúmeros profissionais bem sucedidos no mercado, mas existem outros que estimulam o aluno a pensar e desenvolvem a curiosidade que leva à pesquisa (Como isso acontece, porquê acontece, de onde vem).
Por isso é importante conhecer a escola antes de matricular seu filho. Quando visitei a do meu, fiquei encantada com o discurso da orientadora sobre um projeto aonde as crianças do infantil pesquisavam sobre idade média, reis e castelos a partir de um conto de fadas.
Por outro lado conheço mães que não se sentem confortáveis com este tipo de didática por acreditarem que não estimula seus filhos o suficiente nas áreas que acreditam ser vitais nos estudos. Para elas recomendo a escola tradicional. Porém é preciso ter cuidado para não criar conflito entre as expectativas dos pais e a personalidade dos filhos. Não adianta querer que uma criança extremamente curiosa e aventureira passe as tardes estudando os pintores renascentistas. Provavelmente ela não será uma boa aluna. Não por incapacidade, mas por incompatibilidade. Ela achará tudo chato e se desinteressará pelos estudos, ao passo que, se estivesse numa escola que trabalha o aprendizado por competências, talvez reproduzisse as pinturas renascentistas na aula de artes, e se desenvolveria melhor.
Sempre disse que se a criança não tem problemas físicos ou neurológicos que prejudiquem a aprendizagem, não existe mau aluno e sim aula mal dada ou inadequada ao seu perfil.
Existem inúmeras razões para colocarmos nossos filhos numa escola e não em outra (proximidade de casa, grupos sociais, nome da escola, valor da mensalidade, indicação de amigos ou da mídia), mas que dentro destes critérios entre também o estilo da criança. A escola e o estudar precisam ser encarados pelos pais como o preparo para a vida adulta da criança em todos os aspectos e por isso deve ser uma experiência agradável, afinal ela passará no mínimo 13 anos de sua vida lá.
Reflitam bem e boa sorte.
Vivian Braunstein
Todo começo de ano escuto mães elogiando, reclamando e se questionando sobre a escola dos filhos. Talvez o problema não seja a escola em si e sim a incompatibilidade das expectativas dos pais com ela.
Para escolher a escola ideal para seu filho é preciso ter muito claro alguns pontos. Não existe unanimidade. Uma determinada escola pode ser excelente para uma criança e péssima para outra. Faça uma lista objetiva do que você espera. É importante ter bem claro a relação de expectativas x produto oferecido.
Se vocês são pais que buscam bons relacionamentos, por exemplo, saibam que precisarão investir mais do que o valor da mensalidade. Para ser aceita no grupo, a criança precisa compartilhar gostos e ações comuns. Não se faz relacionamento de segunda a sexta por ½ período. Seu filho terá de ir a festas (presente), cinema, lanchonete, clube, etc... Isso sem contar as roupas e acessórios que são moda no grupo.
Outros pais buscam o preparo para ingresso em boas faculdades de cursos tradicionais como medicina, engenharia e direito. Estes pais se frustram quando a escola segue uma metodologia diferente da tradicional que é baseada no aprendizado por repetição (a famosa “decoreba” – repete, repete até entrar por osmose). Nada contra este método, muito pelo contrário, a maioria dos adultos com mais de 40 anos estudou assim e temos inúmeros profissionais bem sucedidos no mercado, mas existem outros que estimulam o aluno a pensar e desenvolvem a curiosidade que leva à pesquisa (Como isso acontece, porquê acontece, de onde vem).
Por isso é importante conhecer a escola antes de matricular seu filho. Quando visitei a do meu, fiquei encantada com o discurso da orientadora sobre um projeto aonde as crianças do infantil pesquisavam sobre idade média, reis e castelos a partir de um conto de fadas.
Por outro lado conheço mães que não se sentem confortáveis com este tipo de didática por acreditarem que não estimula seus filhos o suficiente nas áreas que acreditam ser vitais nos estudos. Para elas recomendo a escola tradicional. Porém é preciso ter cuidado para não criar conflito entre as expectativas dos pais e a personalidade dos filhos. Não adianta querer que uma criança extremamente curiosa e aventureira passe as tardes estudando os pintores renascentistas. Provavelmente ela não será uma boa aluna. Não por incapacidade, mas por incompatibilidade. Ela achará tudo chato e se desinteressará pelos estudos, ao passo que, se estivesse numa escola que trabalha o aprendizado por competências, talvez reproduzisse as pinturas renascentistas na aula de artes, e se desenvolveria melhor.
Sempre disse que se a criança não tem problemas físicos ou neurológicos que prejudiquem a aprendizagem, não existe mau aluno e sim aula mal dada ou inadequada ao seu perfil.
Existem inúmeras razões para colocarmos nossos filhos numa escola e não em outra (proximidade de casa, grupos sociais, nome da escola, valor da mensalidade, indicação de amigos ou da mídia), mas que dentro destes critérios entre também o estilo da criança. A escola e o estudar precisam ser encarados pelos pais como o preparo para a vida adulta da criança em todos os aspectos e por isso deve ser uma experiência agradável, afinal ela passará no mínimo 13 anos de sua vida lá.
Reflitam bem e boa sorte.
Vivian Braunstein
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