COMENTÁRIOS

Queridas mãe,

É sempre um prazer receber e compartilhar seus comentários à respeito dos post x suas experiências e dúvidas, todos sempre são publicados com muito orgulho, mas peço um enorme favor : NÃO MENCIONEM MEDICAÇÕES em seus comentários pois não poderei publicar. Não somos médicas e sim mães. Somente um médico pode receitar medicamentos e às vezes um remédio que é excelente para uma criança não faz efeito em outra podendo causar mais danos do que melhora.
Sei que posso contar com a compreensão e ajuda de vocês.

Obrigada por acreditarem nas minhas palavras e por compartilha-las.

Bj

Vivian Braunstein

PARA REFLETIR

Uma vez Fernanda Montenegro respondeu à Marília Gabriela que ser mãe é não dormir nunca mais. Concordo e acrescento: ser mãe é não parar de se preocupar nunca mais. Toda mãe é um pouco médica para cuidar, um pouco engenheira para construir com Lego, um pouco escritora para inventar histórias na hora de dormir, um pouco professora na hora de ensinar e muito mãe na hora de amar.







domingo, 12 de julho de 2009

Retenção escolar – Parte 2


Para entender este artigo é preciso ler primeiro o da semana passada.

Como algumas mães me escreveram contando sobre seus filhos, que ficaram retidos pela idade mesmo estando aptos à alfabetização ou sobre os que passaram sem estarem prontos e precisaram refazer o 1º ano, resolvi pesquisar mais um pouco.

Acredito ter deixado bem clara a minha posição sobre ser extremamente louvável a idéia do governo em aumentar um ano no ensino fundamental principalmente para os alunos da rede pública. Com esta medida espera-se que a criança ao ingressar na escola ainda na fase do lúdico, tenha uma vivência agradável do ensino evitando-se assim a evasão no futuro, pois é muito melhor “pegar o gosto” quando o brincar ainda é mais importante do que no momento da obrigação.

Nas escolas particulares a coisa é um pouco diferente, pois a maioria das famílias coloca seus filhos por volta dos 3 anos e desta forma o ensino pode ser estruturado acompanhando-se o desenvolvimento neurológico da criança, principalmente em estabelecimentos que vão da pré-escola ao ensino médio, onde há coesão na linha do projeto pedagógico ao longo da vida da criança.

O que delimitou a faixa de ingresso no ensino fundamental foi a deliberação CEE nº 73/2008 que coloca a idade de 6 anos completos até 30/06 como limite.

Conversei com uma pedagoga para entender essa limitação e ela me explicou que os alunos em curso não serão retidos simplesmente pela idade, e sim aqueles que ingressarem na escola a partir de 2009. (Isso também não fica muito claro na deliberação)

Não tenho nada contra a retenção, desde que seja feita usando-se como critério o desenvolvimento neurológico da criança e sua capacidade em ser alfabetizada, e não a data de nascimento da criança dentro do mesmo ano. Relembrando ainda que o MEC recomenda que as atividades do primeiro ano não sejam uma “transferência” das atividades da antiga 1º série, e sim um período de transição da educação infantil para o ensino fundamental. Ou seja, em lugar nenhum se recomenda a alfabetização no 1º ano. Segundo a pedagoga com quem conversei, não está em nenhuma lei, mas muitas escolas trabalham com o ciclo de alfabetização que inicia-se no primeiro ano e termina no 3º ou 4º dependendo do projeto pedagógico da escola. Ela também comentou que às vezes tem crianças mais novas com maturidade para alfabetização e maiores que ainda não estão maduras.

Acho que este assunto ainda dará muita discussão, mas continuo acreditando na avaliação individual feita em conjunto entre escola e pais, pois não existe criança padrão.
Espero ter esclarecido algumas dúvidas de vocês.

Bjs e boa semana.

Vivian Braunstein

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