COMENTÁRIOS

Queridas mãe,

É sempre um prazer receber e compartilhar seus comentários à respeito dos post x suas experiências e dúvidas, todos sempre são publicados com muito orgulho, mas peço um enorme favor : NÃO MENCIONEM MEDICAÇÕES em seus comentários pois não poderei publicar. Não somos médicas e sim mães. Somente um médico pode receitar medicamentos e às vezes um remédio que é excelente para uma criança não faz efeito em outra podendo causar mais danos do que melhora.
Sei que posso contar com a compreensão e ajuda de vocês.

Obrigada por acreditarem nas minhas palavras e por compartilha-las.

Bj

Vivian Braunstein

PARA REFLETIR

Uma vez Fernanda Montenegro respondeu à Marília Gabriela que ser mãe é não dormir nunca mais. Concordo e acrescento: ser mãe é não parar de se preocupar nunca mais. Toda mãe é um pouco médica para cuidar, um pouco engenheira para construir com Lego, um pouco escritora para inventar histórias na hora de dormir, um pouco professora na hora de ensinar e muito mãe na hora de amar.







sexta-feira, 21 de maio de 2010

Cuidado! Seu filho não é um robô. A superproteção que pode ser invasiva.

Foto : Divulgação Dysney - Procurando Nemo
Tenho escutado reclamações de várias mães de pré-adolescentes sobre a apatia, falta de vontade e depressão de seus filhos. Fato corriqueiro nas novas gerações, lota consultórios de psicólogos e angustia pais que não sabem mais o que fazer para tirar seus filhos desta situação, e aí é que está o problema : de tanto planejar e tentar resolver os problemas dos filhos, os pais não os deixam aprender a lidar com as situações cotidianas, sufocando sua espontaneidade e moldando sua personalidade de forma opressiva.

O que nós, pais de pré escolares, temos a ver com isso ? Tudo. O problema começa na educação da primeira infância.

Por um lado pais superprotetores preocupados com a violência e com a falta de tempo para se dedicarem aos filhos procuram compensar as frustrações da criança fazendo tudo por ela. Por outro lado, as dificuldades do ambiente profissional direcionou os pais a planejarem a carreira de seus filhos desde a hora que nascem.

Traduzindo : criança de classe média não tem mais tempo para brincar ou ficar sem fazer nada, vai à escola (de preferência bilíngue), faz judô, balé, inglês, natação, vai na casa dos amigos que os pais escolhem e aos finais de semana vai à festas em bufês ou a mini Playcenters em Shoppings aonde brinca praticamente sozinha. Mas nunca sem a supervisão de um adulto. E ai da escola ou local de recreação que não tenha monitores suficientes para cuidarem das crianças. Também conheço vários pais que já decidiram a profissão dos filhos, inclusive a faculdade. Se não for de primeira linha, não vão ganhar carro !!!!!!!!!!!!! E se não forem médicos, advogados ou engenheiros e decidirem ser jogadores de futebol, modelos, cabeleireiras, chef de cozinha ? Não terão mais o amor dos pais ?

Cuidado, o "tiro pode sair pela culatra" e ai invés de adultos profissionalmente bem preparados teremos uma geração de pessoas temerosas e sem criatividade para solucionar problemas e inovar. A jornalista americana Hara Estroff Marano já alertou sobre uma geração de fracos que assumirá os EUA no futuro em seu livro "A Nation of Wimps: The High Cost of Invasive Parenting" (Uma Nação de Fracos: O Alto Custo da Paternidade Invasiva), infelizmente sem versão nacional.

Ao planejarmos a vida de nossos filhos como se fosse uma empresa (de preferência com ISO 9001) deixamos de orientar para direcionar sua vida e personalidade. Aprendemos com nossos erros, logo quem não erra não aprende. Vivência está baseada em experiências, por isso é preciso deixar as crianças experimentarem a vida.

Nós já vivemos nossa infância. Erramos, acertamos e nos arrependimos. Não devemos jogar nossas frustrações em cima de nossos filhos. Temos a obrigação de alertar, explicar, dar noções, mas eles é quem precisam decidir mesmo que errado. Também não devemos criticar seus erros e sim ajudá-los a aprenderem suas lições. Por isso, nada de brigar com a escola se a professora não dedica 100% do tempo a seu filho. Ele precisa aprender a sociabilizar, dividir a atenção e respeitar os outros.

Talvez assim nossos filhos não se transformem em adolescentes reclusos, sem autonomia, com medo das pessoas e das situações cotidianas, que vivem mais num mundo virtual (seguro e fantasioso) do que no mundo real, com ódio dos pais e rejeitando tudo aquilo que nos esforçamos tanto para fazer por eles.

Bjs e boa sorte

Vivian Braunstein

Fonte : http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1592
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/filho_unico.htm
http://www.lampel.com.br/CuidadoFragil.pdf

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Álbum da copa do mundo, star wars e clássicos toons – e o ciclo se repete


De tempos em tempos os modismos se reinventam. Quem foi criança entre as décadas de 70 e 80 já viu este filme : colecionar e trocar figurinhas, assistir star wars, ir ao cinema aos domingos de manhã para ver Tom tentando sem sucesso alcançar o espertíssimo Jerry e assistir ao Scooby Doo na hora do almoço. Pois é, hoje (mais de 30 anos depois) nossos filhos estão fazendo as mesmíssimas coisas, guardadas algumas diferenças.

Pegando carona na copa deste ano, as crianças (e os pais) redescobriram o prazer de colecionar figurinhas. O fenômeno do álbum da copa se espalhou de tal maneira, que se tornou comum ver crianças sentadas em roda trocando as repetidas e contando com orgulho os poucos espaços em branco que faltam para completar o álbum. Moda na década de 70, o hobby de colecionar figurinhas retomou seu status com a versão da copa a ponto das figurinhas esgotarem nas bancas e serem roubadas no distribuidor.

Seguindo por este mesmo caminho de resgatar tendências, o cineasta George Lucas lançou, junto com o Cartoon Network, a segunda temporada da série animada Star Wars a Guerra dos Clones, com direito a reprise dos três primeiros episódios da saga que contam como Anakin Skywalker passou de aprendiz de Jedi a mega vilão (Darth Vader). Na cola do lançamento na TV, uma enxurrada de bonecos, espadas e acessórios invadiram as prateleiras das lojas.

Outra boa novidade do canal é o aumento da veiculação de desenhos clássicos como Tom e Jerry, Scooby Doo e Turma da Mônica, que vêm repaginados e agradam tanto às crianças quanto aos pais.

Tudo isso nos faz pensar : Por mais que o mundo evolua e surjam novos aparatos tecnológicos que amadurecem as crianças mais cedo devido ao bombardeio de informações, a diversão simples e histórias bem contadas sempre farão sucesso em todas as gerações.

Bjs e Boa diversão

Vivian Braunstein