Foto: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/foto/0,,6550098,00.jpg
No primeiro caso, cosméticos desenvolvidos para adultos podem causar alergia em crianças e salto alto pode trazer problemas de coluna em longo prazo ( OBS – amo salto alto, uso de segunda a sexta, mas só comecei a usar com 15 anos), já no segundo caso distorce os valores e antecipa problemas.
Mas o que pintar as unhas aos 7 anos pode trazer de problemas emocionais na adolescência ?
Porque agindo assim, temos crianças super estimuladas, pulando etapas e passando de engraçadinhas à chatinhas, pois aos 6-7 tudo é bonitinho, mas aos 12, comportamento de 18 não é legal.
Segundo Eliane Karsaklian, estudante do comportamento do consumidor, a criança apresenta comportamento de consumo que seus pais só tiveram 4 anos mais tarde, mas esta constatação pode ser estendida ao comportamento geral, por isso é comum ver crianças de 12 anos comportando-se como jovens de 16-18 anos. É o que os psicólogos chamam de achatamento da infância.
Hoje, por uma questão de aproximação e comparação, os pais tendem a tratar os filhos como mini adultos para terem “coisas em comum”. A mãe vai ao cabeleireiro no sábado com a filha de 7 anos e ambas fazem as unhas; o pai leva o filho de 6 à oficina e ensina tudo sobre mecânica. Onde foi parar o jogar bola e o brincar de casinha ?
Ver crianças de 12 anos falando de bebida, sexo, bulemia e homossexualismo como se fossem adultos, mostra as conseqüências desastrosas das “mini peruas” e “mini experts em mecânica”, pois nesta idade a criança ainda não tem maturidade para entender e assumir os desdobramentos destes atos e acaba se perdendo.
Por outro lado existem pais que sufocam o amadurecimento dos filhos. A criança que aos 6 ainda fica grudada na perna da mãe em eventos sociais ao invés de correr e brincar com outras crianças, aos 12 será destoante do grupo; aí a mãe irá infernizar-la para que cresça de uma hora para outra e seja descolada.
Os filhos são um reflexo do nosso comportamento com eles e com a sociedade. Somos o primeiro modelo a ser copiado, por isso é preciso coerência e discernimento para não gerar problemas futuros.
Bjs e boa sorte
Vivian Braunstein
Assistindo ao Fantástico no domingo 21/02/10 (http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1499459-15605,00.html) me deparei com uma matéria sobre meninas de 7-8 anos que usam maquiagem, unhas pintadas e salto alto. Isso me fez refletir em como os pais estão estimulando os filhos a se comportarem como mini adultos e em como isso pode ser prejudicial física e emocionalmente à criança.
No primeiro caso, cosméticos desenvolvidos para adultos podem causar alergia em crianças e salto alto pode trazer problemas de coluna em longo prazo ( OBS – amo salto alto, uso de segunda a sexta, mas só comecei a usar com 15 anos), já no segundo caso distorce os valores e antecipa problemas.
Mas o que pintar as unhas aos 7 anos pode trazer de problemas emocionais na adolescência ?
Porque agindo assim, temos crianças super estimuladas, pulando etapas e passando de engraçadinhas à chatinhas, pois aos 6-7 tudo é bonitinho, mas aos 12, comportamento de 18 não é legal.
Segundo Eliane Karsaklian, estudante do comportamento do consumidor, a criança apresenta comportamento de consumo que seus pais só tiveram 4 anos mais tarde, mas esta constatação pode ser estendida ao comportamento geral, por isso é comum ver crianças de 12 anos comportando-se como jovens de 16-18 anos. É o que os psicólogos chamam de achatamento da infância.
Hoje, por uma questão de aproximação e comparação, os pais tendem a tratar os filhos como mini adultos para terem “coisas em comum”. A mãe vai ao cabeleireiro no sábado com a filha de 7 anos e ambas fazem as unhas; o pai leva o filho de 6 à oficina e ensina tudo sobre mecânica. Onde foi parar o jogar bola e o brincar de casinha ?
Ver crianças de 12 anos falando de bebida, sexo, bulemia e homossexualismo como se fossem adultos, mostra as conseqüências desastrosas das “mini peruas” e “mini experts em mecânica”, pois nesta idade a criança ainda não tem maturidade para entender e assumir os desdobramentos destes atos e acaba se perdendo.
Por outro lado existem pais que sufocam o amadurecimento dos filhos. A criança que aos 6 ainda fica grudada na perna da mãe em eventos sociais ao invés de correr e brincar com outras crianças, aos 12 será destoante do grupo; aí a mãe irá infernizar-la para que cresça de uma hora para outra e seja descolada.
Os filhos são um reflexo do nosso comportamento com eles e com a sociedade. Somos o primeiro modelo a ser copiado, por isso é preciso coerência e discernimento para não gerar problemas futuros.
Bjs e boa sorte
Vivian Braunstein