COMENTÁRIOS

Queridas mãe,

É sempre um prazer receber e compartilhar seus comentários à respeito dos post x suas experiências e dúvidas, todos sempre são publicados com muito orgulho, mas peço um enorme favor : NÃO MENCIONEM MEDICAÇÕES em seus comentários pois não poderei publicar. Não somos médicas e sim mães. Somente um médico pode receitar medicamentos e às vezes um remédio que é excelente para uma criança não faz efeito em outra podendo causar mais danos do que melhora.
Sei que posso contar com a compreensão e ajuda de vocês.

Obrigada por acreditarem nas minhas palavras e por compartilha-las.

Bj

Vivian Braunstein

PARA REFLETIR

Uma vez Fernanda Montenegro respondeu à Marília Gabriela que ser mãe é não dormir nunca mais. Concordo e acrescento: ser mãe é não parar de se preocupar nunca mais. Toda mãe é um pouco médica para cuidar, um pouco engenheira para construir com Lego, um pouco escritora para inventar histórias na hora de dormir, um pouco professora na hora de ensinar e muito mãe na hora de amar.







sexta-feira, 24 de abril de 2009

Quando o pai fica em casa



“O pai investe o melhor de si na formação de seus filhos, respeitando o tempo necessário para o seu amadurecimento. Em cada fase da vida, ele transmite a dose certa de ensinamentos, inspirando pelo bom exemplo e incentivando novas descobertas. O pai está sempre ao lado do filho, protegendo e exalando confiança.” Sergio Buaiz - Livro Pai-Líder

Tenho vários casais de amigos que estão sofrendo com a perda do emprego do marido devido à crise. Isso me fez refletir como essa alteração na estrutura familiar pode afetar as crianças.

Existe o lado negativo da tensão e desespero de não ter dinheiro no final do mês para pagar as contas, mas existe também o lado bom do contato mais intenso dos pais com seus filhos.

Porque tantos pais de família estão ficando desempregados? Talvez porque as mulheres ganhem menos e se adaptem melhor às mudanças corporativas. Nossa sociedade está mudando e felizmente ou infelizmente todos acabamos pegando carona nestas mudanças, mas isso não é assunto para ser discutido aqui. Vamos falar das crianças.

A tensão que o desemprego gera pode ser prejudicial a sua saúde e a dos seus filhos. Crianças são sensíveis às mudanças comportamentais dos pais, por isso tente manter a calma, para evitar que seu filho perca o sono, volte a fazer xixi nas calças e comece a bater nos amiguinhos da escola.
Antes privilégio exclusivo das mães, o cuidar dos filhos pelos pais os deixa mais seguros e preparados para o mundo. As mães têm um tendência natural a serem super-protetoras, e chamarem seus filhos de “tesouro”, tchutchuca”, “fofinho”, “lindinha”; já os pais estimulam os filhos a buscarem sua autonomia e costumam chama-los pelo nome.

Fora isso, a divisão de responsabilidades fica mais equilibrada. É importante para o pai entender como é complicado às vezes fazer um filho comer, tomar banho ou dormir. Também é importante para a criança brincar com o pai, independente de ser menino ou menina.

Por isso pegue uma bola e vá brincar entre uma entrevista e outra sem culpa.

Bjs e boa sorte

Vivian Braunstein

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Seu filho / filha tem uma bola ?

Video - A Bola - TV Escola - MEC Brasil

Há duas semanas meu primo veio para o Brasil trazendo seus 4 filhos com idades entre 4 e 7 anos. Não preciso dizer que eles não falam uma palavra de português, mas entendem de brincar. Brincaram a tarde inteira de bola com meu filho numa alegria contagianate. E a única comunicação era a bola. Fiquei intrigada como um pedaço de plástico cheio de ar pode encantar tanto as crianças que resolvi pesquisar.

Todos os artigos de psicólogos e pedagogos que li foram unânimes em afirmar que a bola é um dos brinquedos mais importantes no desenvolvimento sadio da criança. Pelo ponto de vista físico, brincar com bola ajuda a melhorar o equilíbrio, a coordenação motora e a força da musculatura, já pelo ponto de vista emocional, as brincadeiras com bola auxiliam na socialização e ajudam a organizar os papéis. A criança fica feliz ao fazer um gol ou por tirar a bola da outra que por sua vez tenta retomar a bola. Essas atitudes ensinam a ter confiança e determinação. Ensinam também limites e respeito ao outro.

É claro que se seu filho / filha brinca de bola sozinha, não aprenderá o coletivo, mas sim o respeito aos limites de onde pode ou não chutar a bola e a superação dos desafios cada vez que tenta fazer um gol ou uma cesta.

Não importa se você tem meninos ou meninas nem se pode ou não comprar brinquedos. Existem bolas de todas as faixas de preço e tamanhos, por isso se seu filho / filha ainda não tem uma bola corra para comprar uma.

Bjs e boa diversão

Vivian Braunstein