COMENTÁRIOS

Queridas mãe,

É sempre um prazer receber e compartilhar seus comentários à respeito dos post x suas experiências e dúvidas, todos sempre são publicados com muito orgulho, mas peço um enorme favor : NÃO MENCIONEM MEDICAÇÕES em seus comentários pois não poderei publicar. Não somos médicas e sim mães. Somente um médico pode receitar medicamentos e às vezes um remédio que é excelente para uma criança não faz efeito em outra podendo causar mais danos do que melhora.
Sei que posso contar com a compreensão e ajuda de vocês.

Obrigada por acreditarem nas minhas palavras e por compartilha-las.

Bj

Vivian Braunstein

PARA REFLETIR

Uma vez Fernanda Montenegro respondeu à Marília Gabriela que ser mãe é não dormir nunca mais. Concordo e acrescento: ser mãe é não parar de se preocupar nunca mais. Toda mãe é um pouco médica para cuidar, um pouco engenheira para construir com Lego, um pouco escritora para inventar histórias na hora de dormir, um pouco professora na hora de ensinar e muito mãe na hora de amar.







quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Salve a diversidade !!!!!!!!

Foto:www.africatodayonline.com/.../

Hoje fui coagida por uma vizinha a proibir que meu filho e a babá fiquem no hall do prédio, pois ela acredita que “um monte de babás sentadas no sofá denigre a imagem do condomínio”. Fiquei tão chocada que não consegui responder nada na hora.

É uma moça nova, que eu nunca tinha visto antes, e que provavelmente não tem filhos, mas e quando tiver ? Vai escondê-los dentro do armário ? Vai contratar uma babá com curso universitário para não ficar constrangida quando sair em público ? Ou pior vai tratá-la como cachorro ?

Depois que passou minha raiva comecei a pensar no tipo de educação que damos a nossos filhos.
Hoje é imprescindível que eles aprendam a conviver com a diversidade, pois do contrário, não sobreviverão na sociedade que está se desenhando a partir da globalização e do acesso à informação. A chamada classe D tem computador em casa e não é mais ignorante (no sentido literal da palavra de desconhecimento). Vários profissionais de marketing nem classificam mais as pessoas por classes sociais (valor ligado à condição financeira) e sim ao estilo da pessoa. Desta forma grupos com gostos em comum, mas bolsos diferentes entram na mesma classe.

E é isso que devemos passar para nossos filhos. Devemos ensiná-los que dinheiro no bolso ou cor de pele não são critérios para seleção de relacionamentos e sim pessoas com objetivos em comum. Conheço pessoas que correm atrás de relacionamentos baseados em poder aquisitivo e nunca saem do lugar.

Temos o privilégio de vivermos num mundo onde a informação está cada vez mais acessível, por isso é incompreensível que alguém se ache mais que o outro. Já falei uma vez sobre valores e continuo acreditando que são os bens mais preciosos que deixamos para nossos filhos. É preciso ensiná-los desde cedo a respeitar o próximo (independente de quem seja), a serem cordiais, a acreditarem numa religião.

Valores são tão importantes na formação do caráter quanto a imposição de limites e assim talvez aquele viral que circula na internet sobre pais brigando com a professora por ter reprovado seu filho mal aluno, deixe de existir.

Bjs

Vivian Braunstein