Foto:www.africatodayonline.com/.../
É uma moça nova, que eu nunca tinha visto antes, e que provavelmente não tem filhos, mas e quando tiver ? Vai escondê-los dentro do armário ? Vai contratar uma babá com curso universitário para não ficar constrangida quando sair em público ? Ou pior vai tratá-la como cachorro ?
Depois que passou minha raiva comecei a pensar no tipo de educação que damos a nossos filhos.
Hoje é imprescindível que eles aprendam a conviver com a diversidade, pois do contrário, não sobreviverão na sociedade que está se desenhando a partir da globalização e do acesso à informação. A chamada classe D tem computador em casa e não é mais ignorante (no sentido literal da palavra de desconhecimento). Vários profissionais de marketing nem classificam mais as pessoas por classes sociais (valor ligado à condição financeira) e sim ao estilo da pessoa. Desta forma grupos com gostos em comum, mas bolsos diferentes entram na mesma classe.
E é isso que devemos passar para nossos filhos. Devemos ensiná-los que dinheiro no bolso ou cor de pele não são critérios para seleção de relacionamentos e sim pessoas com objetivos em comum. Conheço pessoas que correm atrás de relacionamentos baseados em poder aquisitivo e nunca saem do lugar.
Temos o privilégio de vivermos num mundo onde a informação está cada vez mais acessível, por isso é incompreensível que alguém se ache mais que o outro. Já falei uma vez sobre valores e continuo acreditando que são os bens mais preciosos que deixamos para nossos filhos. É preciso ensiná-los desde cedo a respeitar o próximo (independente de quem seja), a serem cordiais, a acreditarem numa religião.
Valores são tão importantes na formação do caráter quanto a imposição de limites e assim talvez aquele viral que circula na internet sobre pais brigando com a professora por ter reprovado seu filho mal aluno, deixe de existir.
Bjs
Vivian Braunstein
Hoje fui coagida por uma vizinha a proibir que meu filho e a babá fiquem no hall do prédio, pois ela acredita que “um monte de babás sentadas no sofá denigre a imagem do condomínio”. Fiquei tão chocada que não consegui responder nada na hora.
É uma moça nova, que eu nunca tinha visto antes, e que provavelmente não tem filhos, mas e quando tiver ? Vai escondê-los dentro do armário ? Vai contratar uma babá com curso universitário para não ficar constrangida quando sair em público ? Ou pior vai tratá-la como cachorro ?
Depois que passou minha raiva comecei a pensar no tipo de educação que damos a nossos filhos.
Hoje é imprescindível que eles aprendam a conviver com a diversidade, pois do contrário, não sobreviverão na sociedade que está se desenhando a partir da globalização e do acesso à informação. A chamada classe D tem computador em casa e não é mais ignorante (no sentido literal da palavra de desconhecimento). Vários profissionais de marketing nem classificam mais as pessoas por classes sociais (valor ligado à condição financeira) e sim ao estilo da pessoa. Desta forma grupos com gostos em comum, mas bolsos diferentes entram na mesma classe.
E é isso que devemos passar para nossos filhos. Devemos ensiná-los que dinheiro no bolso ou cor de pele não são critérios para seleção de relacionamentos e sim pessoas com objetivos em comum. Conheço pessoas que correm atrás de relacionamentos baseados em poder aquisitivo e nunca saem do lugar.
Temos o privilégio de vivermos num mundo onde a informação está cada vez mais acessível, por isso é incompreensível que alguém se ache mais que o outro. Já falei uma vez sobre valores e continuo acreditando que são os bens mais preciosos que deixamos para nossos filhos. É preciso ensiná-los desde cedo a respeitar o próximo (independente de quem seja), a serem cordiais, a acreditarem numa religião.
Valores são tão importantes na formação do caráter quanto a imposição de limites e assim talvez aquele viral que circula na internet sobre pais brigando com a professora por ter reprovado seu filho mal aluno, deixe de existir.
Bjs
Vivian Braunstein