COMENTÁRIOS

Queridas mãe,

É sempre um prazer receber e compartilhar seus comentários à respeito dos post x suas experiências e dúvidas, todos sempre são publicados com muito orgulho, mas peço um enorme favor : NÃO MENCIONEM MEDICAÇÕES em seus comentários pois não poderei publicar. Não somos médicas e sim mães. Somente um médico pode receitar medicamentos e às vezes um remédio que é excelente para uma criança não faz efeito em outra podendo causar mais danos do que melhora.
Sei que posso contar com a compreensão e ajuda de vocês.

Obrigada por acreditarem nas minhas palavras e por compartilha-las.

Bj

Vivian Braunstein

PARA REFLETIR

Uma vez Fernanda Montenegro respondeu à Marília Gabriela que ser mãe é não dormir nunca mais. Concordo e acrescento: ser mãe é não parar de se preocupar nunca mais. Toda mãe é um pouco médica para cuidar, um pouco engenheira para construir com Lego, um pouco escritora para inventar histórias na hora de dormir, um pouco professora na hora de ensinar e muito mãe na hora de amar.







sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Problemas com o cocô ? Pode ser prisão de ventre.

Leia toda a história em : http://www.monica.com.br/comics/penico/pag1.htm


Muitas mães (de meninas e meninos) comentam da dificuldade de tirar a fralda do cocô. Mesmo que a criança já use calcinha ou cueca pede para fazer na fralda, ou segura até passar mal. Se você é uma dessas mães, bem vinda ao clube. De tanto passar por isso fui investigar e descobri que o motivo pode não ser só para chamar minha atenção como vários psicólogos já me falaram.


Vamos começar do início. A maioria das mães, inclusive eu, tiram a fralda quando a criança começa a avisar que vai fazer xixi, por volta dos 2 anos, por achar que ela está preparada para controlar tudo da cintura para baixo. Pois descobri, tarde demais, diga-se de passagem, que se deve tirar primeiro a fralda do cocô, ou seja, treinar a criança a usar o penico primeiro para a evacuação das fezes para depois ensina-la a controlar a urina. Fica a dica para quem está começando o desfralde.


E se a retenção ou evacuação na fralda não é só um problema psicológico, de querer chamar atenção ou falta de aprendizado, o que poderia ser? Prisão de ventre.


Na criança a prisão de ventre não significa somente falta de evacuação e sim a dificuldade em evacuar, porque ela precisa esforçar-se para fazê-lo. Segundo Sofia Benini[1] “a constipação intestinal, ou prisão de ventre, acomete quase 30% das crianças de 1 a 12 anos, segundo dados da UFRJ, e representa o motivo de 3% das consultas pediátricas em geral”. Muitas vezes a criança sente-se mais confortável fazendo em pé e por isso não quer deixar a fralda.


Segundo especialistas, os sintomas abaixo são sinais de prisão de ventre:


1. Força para evacuação seguida ou não de dor


2. Fezes endurecidas, ressecadas e aumentadas


3. Longos intervalos de evacuação maiores do que 24h, ou seja, dois a três dias, o que faz com que a criança faça menos de 3 cocôs por semana.


4. Pequenos sangramentos junto com as fezes ou no momento da limpeza.


5. Mais de um escape de pouca quantidade de cocô líquido parecido com diarréia, mas que se deve às fezes endurecidas no intestino.


6. Criança que segura o cocô por medo da dor, do sangramento ou da sujeira (do cocô e/ou do banheiro).


A prisão de ventre pode ser momentânea ou crônica. No primeiro caso acontece devido às mudanças alimentares por causa de alterações na rotina como viagens, estadia prolongada na casa de parentes, ausência de um dos pais ou pela ingestão de certos medicamentos. Muitas vezes o motivo da retenção que leva a prisão de ventre pode estar associado ao vaso sanitário de um local diferente ao da casa, o que leva a criança a reter as fezes endurecendo-as e provocando a dor. É um condicionamento que precisa ser revertido. Por exemplo: uma vez que ela reteve as fezes por ter medo do vaso sanitário marrom (enquanto o da sua casa é branco) e sentiu dor, ela poderá associar o fazer cocô a dor, e manterá a postura de retenção. A pressão dos pais para que ela faça pode piorar a situação, fazendo-a imaginar que fazer cocô é a pior coisa do mundo, pois o vaso parece um monstro, a barriga e o bumbum doem e o papai e mamãe brigam com ela por causa disto. Neste caso use de subterfúgios lúdicos. Eu “chamei” a fada do cocô, que com seu pozinho mágico ajudou meu filho a fazer. (parênteses – amo as fadas, elas são as maiores aliadas das mães nos momentos de aperto – fecha parênteses)


Quando os sintomas são crônicos, eles aparecem gradualmente e podem ser causados por alimentação pobre em fibras ou muito protéica, por constituição física (intestino muito longo ou muito curto), hereditariedade ou por doenças como raquitismo e desnutrição. A pressão dos pais no desfralde também pode causar prisão de ventre crônica. Neste caso é essencial a análise de um médico.


Em qualquer um dos casos, a alimentação é a melhor aliada. Abaixo alguns alimentos a serem evitados e outros a serem acrescidos na dieta de crianças com prisão de ventre:


Evitados :


Banana, maçã, arroz, goiaba, frutas verdes, alguns leites em pó, alguns achocolatados.


Acrescentados:


Alimentos ricos em fibra, legumes verde escuros, ameixa, uva passa, castanhas (caju, nozes, portuguesa), Iogurte.


No mais faça o momento do cocô parecer uma brincadeira. Deixe livros, brinquedos e massinha no banheiro para que seu filho/a se distraia e encare o momento como algo legal e não como um castigo.

Bjs e boa sorte.

Vivian Braunstein



[1] Disponível em :

http://revistapaisefilhos.terra.com.br/htdocs/index.php?id_pg=121&id_txt=2722&break=1

Fonte:
http://falamamae.com/tag/coco
Gonsalves, Paulo Eiró – Tudo sobre a criança: perguntas e respostas. São Paulo: IBRASA, 2003.
Warren, Penny. Kelly, Paula – Tirar a fralda sem choro e sem trauma. São Paulo: Ground, 2008.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Viroses de Verão



Com a chegada do verão e das férias aumenta o transito de pessoas entre cidades e estados, propagando assim as chamadas viroses de verão, que já se manifestaram no litoral Norte e interior de São Paulo e no Rio de Janeiro.

No Guarujá a Sabesp garante que a contaminação não se deu pela água tratada e em Ubatuba as autoridades acreditam que o vírus esteja no ar. No interior de São Paulo também houve aparecimento de casos, o que prova que não se trata de uma doença “exclusiva da praia”. Como não se sabe ao certo de onde vem o vírus, o melhor a fazer é se prevenir.

Beba somente água filtrada e fervida ou mineral, evite consumir gelo fora de casa e só coma alimentos de boa procedência. Raspadinha na praia é uma delícia, mas acho que todos lá de casa contraímos a virose assim. Na dúvida evite, evite, evite.

Independente do vírus, os sintomas mais comuns são: diarréia, náuseas, vômito, dor de barriga, dor de cabeça e febre.

Se surgirem os sintomas prepare o soro caseiro para evitar desidratação (talvez a pior conseqüência da virose), tome um antitérmico e procure um médico ou posto de saúde para certificar-se de que se trata realmente de virose e não de intoxicação alimentar (que requer cuidados médicos imediatos por ser mais grave).

Para fazer o soro caseiro siga as recomendações abaixo:

1. Misture em um litro de água mineral, filtrada ou fervida (mas já fria) com uma colher (do tipo de cafezinho) de sal e uma colher (do tipo de sopa) de açúcar.

2. Mexa bem e dê à criança em pequenas colheradas.

3. Um erro nas medidas pode provocar convulsão em uma criança desidratada. Assim, para evitar erros, pegue uma colher-medida nos postos de saúde de governo. Em um copo com água filtrada coloque uma medida rasa de açúcar (do lado maior da colher) e uma medida rasa de sal (do outro lado da colher).

4. O soro caseiro é usado para combater a desidratação em casos de intoxicação alimentar, insolação ou diarréia ou vômitos.

Outras recomendações médicas e de autoridades é a ingestão de muito líquido (água, sucos, água de côco), uso de protetor solar nos fatores adequados a cada tipo de pele, evitar o sol nos horários de pico das 10:00 às 15:00h, evitar aglomerações, evitar alimentos e bebidas de procedência duvidosa e lavar bem as mãos (básico sempre – evita várias doenças).

Alguns petiscos de praia até são preparados com critérios de higiene, mas transportados sob o sol sem refrigeração, por isso cuidado com alimentos expostos, pois podem causar intoxicação alimentar.

Última recomendação para quem vai à praia. Criança e mar, rio ou piscina podem ser uma combinação perigosa. Nunca deixe seu filho menor de 10 anos (por causa do tamanho e peso) sem supervisão. Evite mais uma dor de cabeça. O mar e os rios sofrem influências dos ventos e das correntes “arrastando” as pessoas para áreas mais fundas sem que elas percebam e se não dá pé para um adulto imagine para uma criança.

Depois de todos os cuidados é só se divertir !!!!!!!!